(Foto Ilustrativa)

Todas as contas estarão pagas

e ninguém deverá nada para ninguém

 

Estou curioso para ver o "fim do mundo" no dia 21 de dezembro. Poderíamos incorporar em um só evento as festas de fim de ano: Natal e Ano Novo, juntamente com o fim do mundo. Reduziríamos as despesas, economizaríamos tempo e ampliaríamos os festejos com maior brilhantismo. Dá para imaginar como vai ser divertido. Fogos do réveillon e aquela ceia de Natal entremeados de champanhe ou espumante mesmo, para não bagunçar o francês, dono do apelido.

Acrescente-se aos festejos muitas castanhas, nozes, rabanadas e pernil disputando com o peru e o chester as preferências dos animais de duas patas, prestes à extinção. Vai ser uma festa inesquecível. 

Deveríamos antecipar o Carnaval também, com os desfiles pomposos das escolas de samba da Portela, Mangueira, Salgueiro e Beija Flor, entre outras, e a humanidade seguindo atrás, sambando e cantando, rumo ao Infinito. Vai ser uma loucura total. Porém, o melhor estará reservado para o dia seguinte: Ressacas adoidadas, tonteiras e bebedeiras de montão, cujo fim já predestinado, resolverá, com uma explosão só, todos os problemas da Terra e dos seus habitantes. Que maravilha, estou ansioso para ver. 

Aproveito o ensejo para desejar um feliz fim de mundo a todos; amigos e inimigos; aos que me devem e aos quem eu devo. Todas as contas estarão pagas e ninguém deverá nada para ninguém. Bendito fim do mundo! Que venha para consertar o planeta, cheio de imperfeições. Somente assim teremos um renascer maravilhoso, cheio de paz, amor e felicidade entre os povos afortunados, que irão habitar o novo Eldorado em que se transformará a Terra. 

Adeus a todos e aproveitem, porque essa festa será única e não haverá outra igual! 

> Arthur Storino, Jardim Amália, Volta Redonda