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Crônica

Clichê de amor (a minha mensagem de fim de ano)

Ame, ainda que contrariamente às suas opiniões; ame, ainda que a indiferença pareça teimar em fazer morada; ame, ainda que uma certa estranheza soe desconfortante

Colunistas  –  24/12/2016 18:22

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(Foto Ilustrativa)

Um ano onde as (divergências de)

opiniões foram tão agressivas e odiosas

 

Essa não é mais uma mensagem clichê das inúmeras mensagens clichês.
Essa não é apenas uma mensagem de fim de ano.
Eu poderia aqui dizer o que já é sabido.
Que não foi um ano fácil pra mim, nem pra você.
Que os apertos foram muitos.
Que a nossa política foi decepcionante.
Que as tragédias mundo afora foram traumatizantes.
Que de modo geral, temos muito mais a lamentar do que comemorar.
Mas eu não pretendo fazer uma retrospectiva de 2016. O que foi, já passou.
E os noticiários já fazem esse papel.
O fato é que eu não me recordo de um ano onde as (divergências de) opiniões pudessem ser tão agressivas e odiosas.
Penso que opinar sempre se fará necessário e reivindicar também.
Entretanto, ouvir o outro ainda será tão importante quanto.
E respeitar esse pensamento oposto ao seu é mais importante ainda.
Portanto, nessa mensagem de fim de ano, eu gostaria simplesmente de dizer uma coisa:
- Você é importante para mim. Eu te respeito. E eu desejo que você doe e receba muito amor na sua vida.
Pois o que falta para todos nós é isso... Amor!
Ame, ainda que contrariamente às suas opiniões.
Ame, ainda que a indiferença pareça teimar em fazer morada.
Ame, ainda que uma certa estranheza soe desconfortante.
Ame, acima de tudo.
E seja grato. À sua família, à sua vida, ao seu bem-estar e ao seu lar.

Obrigado.
Obrigado por ainda estar comigo aqui, mesmo com a minha pouca assiduidade.
Um Natal de Paz junto aos seus e até 2017.

Por Marco Túlio Carvalho  –  mtacarvalho@gmail.com

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