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Crônica

Senti(n)do

A Tristeza, assim como a Felicidade, também tem lá suas vaidades; e juntos da Angústia, do Ressentimento e da Descrença pensam ser onipotentes

Colunistas  –  01/04/2016 11:08

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(Foto Ilustrativa)

A Esperança encontra-se logo à frente

 

          Publicada: 28/03/2016 (21:06:19)
          Atualizada: 01/04/2016 (11:08:03) 

Felicidade foi-se embora.
Deixou ressentimentos.
Levou consigo sua companheira dignidade.
Esqueceu sua identidade.
Tomou pra si angústias.
Abriu espaço para impotências.
Abraçou a tristeza. E fez dela fiel escudeira.
Numa aparente carência.
Numa latente descrença.
Um penoso momento.
Em que nada satisfazia. Nada compensaria.
Uma fresta para incertezas foi aberta.
Sentimentos foram somatizados pelos caminhos que eram trilhados.
O humor perdeu sua vez.
A insensatez ganhou freguês.
Isolou-se.
Calou-se.
Achou condizente com o incidente.
Pois assim se arrastava a Felicidade com seu corpo pesado.
Esquecendo-se que a Tristeza, que tomou seus braços, também tem lá suas vaidades.
E juntos da Angústia, do Ressentimento e da Descrença, pensam ser onipotentes.
No entanto esquecem-se das sensações onipresentes.
De uma em especial, que teima em cruzar o caminho da gente e derrubar qualquer sentimento maledicente.
Pela simples razão da “Esperança, a última que morre” encontrar logo a frente.

Uma semana de fé a todos.
Abraços meus.

Por Marco Túlio Carvalho  –  mtacarvalho@gmail.com

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