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Olhar Pop

Cláudio Alcântara

claudioalcantaravr@hotmail.com

Decisão da Suser

Proibição de que ônibus gratuitos parem nos pontos gera protesto

Diretórios Acadêmicos do UniFOA se mobilizam para manifestação na Rodoviária Francisco Torres nesta sexta-feira

Ranço  –  05/09/2014 08:04

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(Foto: Reprodução/Facebook)

Ônibus estão proibidos de parar nos pontos

 

A Prefeitura de Volta Redonda, por meio da Suser (Superintendência dos Serviços Rodoviários), proibiu que os dois ônibus gratuitos, disponibilizados pelo UniFOA (Centro Universitário de Volta Redonda) para levar os alunos a Três Poços, parem nos pontos dos coletivos da cidade. Um sai da Praça Brasil, na Vila Santa Cecília, e vai parando nos locais específicos para pegar os universitários que moram no Jardim Amália, Água Limpa, Amaral Peixoto. O outro parte do Retiro e também vai parando nos pontos de ônibus para pegar os alunos ao longo do caminho. Isso acontecia tanto para ir quanto para voltar.

Com a proibição, os Diretórios Acadêmicos dos cursos de direito (DAACP), engenharia elétrica, educação física, sistema de informação, medicina (DAPAM), engenharia de produção, engenharia civil, design e odontologia se uniram para lutar contra o que o presidente do Diretório Acadêmico do curso de direito, Thalles Medeiros, define como "afronta aos direitos dos universitários". Com a decisão, agora o ônibus têm que sair, por exemplo, da Praça Brasil e ir direto para o UniFOA. A manifestação está marcada para esta sexta-feira, 5, às 17h, na Rodoviária Francisco Torres. 

- Estamos tentando desde o dia 26 de agosto reverter essa decisão junto à prefeitura. O Neto (o prefeito Antônio Francisco Neto), inclusive, já afirmou que desconhecia o ocorrido, e que tudo isso mudaria. Mas não foi o que ocorreu. Ele apenas prolongou o prazo. Já tivemos várias negativas, só depois do evento que criamos no Facebook que o Paulo Barenco (superintendente da Suser) se manifestou - disse Medeiros.

No evento criado na rede social, os universitários enfatizam que há alunos que moram longe do ponto de partida e que vão ter que pagar passagem para ir à faculdade, ou seja, alunos que dependem desse transporte. Eles frisam em um trecho do evento "Queremos Estudar!": "Vamos buscar apoio da população e demais autoridades, para que nosso prefeito mude de ideia! Galera, vamos juntos lutar para que a prefeitura não nos retire nosso transporte! Hoje é o UniFOA que está sofrendo com isso, amanhã poderá ser você".

O site entrou em contato com a assessoria de imprensa do UniFOA, solicitando a posição oficial do Centro Universitário de Volta Redonda sobre o caso, mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno.

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Atualização: 05/09/2014 (10:37:12)

A assessoria de imprensa informou que a Fundação Oswaldo Aranha, mantenedora do UniFOA, por meio da sua Superintendência Executiva, esteve em contato com o prefeito Antônio Francisco Neto, que afirmou que orientaria o presidente da Suser, Paulo Barenco, para que estudasse o caso.

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Da redação do OLHO VIVO

A prefeitura não responde aos questionamentos do OLHO VIVO. Chegamos a esperar sete dias (!) por uma resposta, antes de publicar uma reportagem, e ela não chegou. Também esperamos 20 dias a resposta a uma denúncia encaminhada à assessoria de comunicação da PMVR e sequer fomos contatados para que fosse dada uma explicação sobre a demora. Portanto, o OV não se sente mais na obrigação de ouvir a prefeitura em qualquer caso de denúncia ou reclamação. 

Por Cláudio Alcântara  –  claudioalcantaravr@hotmail.com

1 Comentário

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  • Marcio Nassif de Magalhães

    Existem tantos outros fatos que complicam o trânsito de Volta Redonda e nada é feito. O que os ônibus dos universitários parando em pontos já existentes e destinados a embarque e desembarque de passageiros podem causar? Para melhorar o fluxo de veículos na cidade, porque não se pensa em restrições a veículos pesados e de carga, nos horários de rush nas Avenidas Getúlio Vargas, na Sete de Setembro, Paulo de Frontin, Sávio de A. Gama e BR-393, por exemplo.