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Terceira Edição

Serviço Social do UniFOA realiza Fórum de Supervisão de Estágio

Evento reuniu alunos de todos os anos e profissionais da área para discutir - A nova face da imigração no Brasil no século XXI -

Educação  –  15/08/2017 17:15

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(Foto: Divulgação)

Evento foi realizado no auditório do campus Aterrado

 

O terceiro encontro do Fórum de Supervisão de Estágio, do curso de serviço social do UniFOA (Centro Universitário de Volta Redonda), discutiu "A nova face da imigração no Brasil no século XXI: Trabalho precário e segurança", no auditório do campus Aterrado, na segunda-feira, 14. O evento reuniu alunos de todos os anos e profissionais da área para a palestra da professora da Escola de Serviço Social da UFF Aurea Dias. 

Karin Alves, docente responsável pelo fórum, explicou que o objetivo é fomentar debates acerca da formação e do exercício profissional, além de manter o aluno atualizado sobre realidades encontradas no mercado de trabalho. 

- Nos últimos meses muito tem se falado sobre a imigração e os refugiados, mas pouco conteúdo tem sido passado, de fato. Precisamos nos aprofundar sobre essas questões, porque é nessa área que o assistente social age - salientou a professora.

A imigração contemporânea

O tema debatido tem sido assunto frequente na grande mídia brasileira, uma vez que o país têm recebido muitos imigrantes e refugiados. No ano passado, cerca de 28 mil pessoas solicitaram refúgio no Brasil e o preconceito é muito recorrente com essa população.

- A ideia de tumulto e desordem passada pelos telejornais contribui para a criminalização e para o rebaixamento do preço da força de trabalho desses sujeitos, o que pode contribuir para ações hostis e violentas - frisou Áurea, que realiza sua pesquisa de doutorado acerca do tema.

De 2008 a 2015, o número de imigrantes dobrou no Brasil: de cerca de 4 mil para 8 mil.

- Nós vínhamos em uma crescente econômica bastante promissora, desde 2003, o que chamou a atenção dessas pessoas que buscavam recomeçar a vida em um lugar que oferecia certa oportunidade de crescimento - disse Áurea.

Para a aluna do segundo ano Isa Mara da Silva, debater o tema gera ganhos além do acadêmico:

- Passamos a olhar para a questão com olhos de quem entende o que está, de fato, acontecendo e com um embasamento teórico para criar medidas que possam ajudar. Além disso, a partir desses encontros, mudamos o nosso senso crítico, já que temos contato com a parte prática e teórica da situação.

Aurea frisou que infelizmente ainda passamos por dificuldades ao lidar com a migração.

- Imagina ao lidar com pessoas com culturas de países completamente diferentes do nosso? A gente só pode entender a nossa profissão entendendo as transformações da sociedade.

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Por Assessoria de Comunicação  –  contato@olhovivoca.com.br

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