(Fotos: Divulgação)
Atleta fica sabendo se ele está dentro do padrão de competição, o que deve e pode melhorar
Lugares paradisíacos, ondas perfeitas, uma prancha e parafina. Quem nunca desejou por um momento na vida ser um surfista? Ainda mais depois do boom Gabriel Medina, Adriano Souza e a famosa Brasilian Storn. Mas, por trás disso tudo, existe toda uma preparação física necessária para que esses atletas consigam desempenhar suas manobras com perfeição.
Pensando nisso, os professores Marcelo Klein e José Cristiano Paes Leme e dois alunos do curso de educação física do UniFOA (Centro Universitário de Volta Redonda) realizaram uma avaliação morfofuncional, pioneira na região, testando o condicionamento físico de surfistas profissionais e amadores em Arraial do Cabo, na região dos lagos do Rio de Janeiro. O estudo realizado faz parte de um PIC (Programa de Iniciação Científica).
- Esse trabalho é extremamente importante, pois estamos trazendo nossos alunos para fazer a aplicação, na prática, do que acontece no nosso dia-a-dia. Além disso, montar um perfil antropométrico, composição muscular e somatotipia dos surfistas é um trabalho inédito no UniFOA e na região - disse Marcelo Klein.
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Segundo a International Surfing Association, existem, hoje, mais de 35 milhões de surfistas no mundo, divididos em mais de 100 países, sendo estimado que esse número chegue a mais de 50 milhões de surfistas em 2020. No Brasil estima-se, aproximadamente, 2 milhões de praticantes, o que coloca esse esporte em destaque e o torna parte da vida de pessoas das mais variadas faixas etárias, desenvolvendo uma cultura voltada para uma melhor qualidade de vida e associada à imagem de saúde e da proteção e conservação do meio ambiente.
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- Achei inovador e diferente. Porque o atleta vai saber se ele está dentro do padrão de competição, ele vai saber quais as reais condições, e o que deve e pode melhorar. Nunca vi algo do tipo por aqui, e espero que, a partir desses testes e exames, eu consiga melhorar nas próximas competições - falou o surfista profissional de longboard Alisson da Verdade, conhecido como Mamute.
Outros atletas ficaram muito empolgados com a avaliação oferecida pelos professores e destacaram a relevância que esse tipo de iniciativa oferece.
- Queria parabenizar vocês da faculdade por esse trabalho. É algo importante para nós saber que os profissionais de educação física também estão preocupados com a gente. E ter dois professores e os alunos aqui foi sensacional. Espero que tenhamos outras vezes esse tipo de evento. Vocês estão de parabéns e formando grandes profissionais - comentou Wudson Correa, surfista profissional.