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Humor e Poesia

Arte e futebol: as duas paixões de Manoel Baruque em um só livro

Para o autor, personagem central de - Eu roubei a Jules Rimet - representa todos os brasileiros

Livros  –  27/04/2018 12:55

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(Fotos: Divulgação)

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“Precisei pesquisar, fazendo com que este livro se tornasse, também, um livro onde o leitor tivesse a oportunidade de conhecer a história das Copas e o que há de mais interessante, detalhes inusitados”

(Manoel Baruque)

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Manoel Baruque - ou A.Baruk, seu pseudônimo - é brasileiro, morador de Copacabana, Rio de Janeiro. É apaixonado por futebol, sendo praticante desse esporte desde sempre e nunca se cansando de assistir a jogos de todos os cantos do planeta, inclusive do Sporting Lisboa, clube de sua simpatia em Portugal. Baruque é desenhista de propaganda, arte que pratica também como esporte. É escritor desde que se entende por gente. Por meio dos traços irreverentes de seus desenhos e de seus textos, tenta descobrir e expor o humor e a poesia existentes em tudo e em todos. Muitos imaginam que humor e poesia sejam antagônicos, mas para Baruque eles se completam. O autor decidiu, enfim, unir suas duas paixões, a arte e o futebol, em seu livro “Eu roubei a Jules Rimet - A história como deveria ser”. Boa leitura! 

Confira a entrevista com Manoel Baruque 

Escritor Manoel Baruque, é um prazer contarmos com a sua participação. Conte-nos o que o motivou a escrever “Eu roubei a Jules Rimet - A história como deveria ser”?

O mistério sempre foi atraente para todos nós, humanos, e até para os animais. Assim, o mistério do roubo da taça Jules Rimet despertou em mim o desejo de me inteirar da história real. Em consequência, chegou-me o desejo de criar “uma nova história”, mantendo os dois ingredientes principais da história real, o mistério e o humor. 

Apresente-nos a obra.

A história real do roubo da taça Jules Rimet, contada neste livro, bem poderia ser “roubada” e colocada, em seu lugar, uma outra história, mais digna. Decidi criar esta “outra história”, procurando fazer algo “quase” impossível, superar a história real no quesito humor, como uma espécie de “vingança”. 

De que forma a história do personagem central está irremediavelmente ligada à história das Copas, incluindo a de 2018?

O personagem central, em verdade, representa todos os brasileiros. Por isso, este personagem não tem nome. A história dele se liga, de forma irremediável à história das Copas, por uma questão transcendental, por forças ocultas, pelo que chamam de destino, este que eu apresento no livro com o nome de Deus. O personagem tem poderes sobrenaturais, mas estes poderes servem apenas para previsões sobre as Copas, inexplicavelmente. Por outro lado, a própria história das Copas interfere na vida pessoal do personagem. Este livro, em sua segunda edição, foi escrito antes da Copa de 2014, razão pela qual não cita a Copa de 2018. Bem merecia uma terceira edição... 

Quais os principais desafios para a escrita do enredo que compõe a obra?

O principal desafio foi, na verdade, prazeroso. Precisei pesquisar, fazendo com que este livro se tornasse, também, um livro onde o leitor tivesse a oportunidade de conhecer a história das Copas e o que há de mais interessante, detalhes inusitados. 

Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio da publicação do livro?

Creio que os principais objetivos de todo escritor é ter sua obra reconhecida e conseguir passar aos leitores uma mensagem. No caso deste livro, procurei passar uma mensagem de amor, não apenas ao futebol e à arte. 

O que mais o marcou enquanto escrevia “Eu roubei a Jules Rimet - A história como deveria ser”?

Escrevo textos para propaganda, mas jamais havia pensado em escrever um livro. O que me marcou, surpreendeu, foi perceber que um livro precisa ser criado e escrito, mas que, em certo momento, o escritor percebe que o livro começa a caminhar com “as próprias pernas”. 

O que mais o encanta em se tratando da Jules Rimet?

A forma como foi conquistada em “definitivo”, com arte jamais vista, por um time de gênios da bola, incluindo Pelé, Gerson, Rivelino, Tostão, Jairzinho..., um time de sonhos, o maior de todos os tempos. O próprio roubo da taça, de certa forma, é encantador. 

Quais os seus principais objetivos como escritor?

Já tenho dois outros livros na “cabeça”, inclusive com títulos, mas não tenho tido tempo e disposição para começar. Porém, tenho certeza que, na linguagem do futebol, bastará dar o “pontapé inicial”. Estes livros não terão o futebol como tema, mas seguirão o mesmo caminho, onde haverá mistério, humor, reflexões e poesia. O meu objetivo é dar vida a estes livros. 

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Manoel Baruque. Agradecemos sua participação. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Difícil deixar apenas uma mensagem, mas se tivesse de escolher apenas uma aconselharia aos leitores libertarem suas emoções, seja escrevendo um livro, seja pela prática de esportes, seja pela troca destas emoções com outras pessoas, sempre no sentido do amor. 

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Fique de Olho 

> Onde comprar o livro - No site da Livraria Saraiva ou em diversos outros sites, incluindo o da própria editora. Preferindo, o leitor poderá comprar o livro diretamente comigo, o que me dará muita alegria. O meu e-mail é manoelbaruque@uol.com.br

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Por Shirley Cavalcante  –  smccomunicacao@hotmail.com

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