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Um Caminhar Entre Tradição e Contemporaneidade

Centro Cultural Fundação CSN recebe a exposição - Jongo di Volta -

Mostra é composta por fotografias e objetos vindos do Quilombo de Santana, em Quatis

Parabólica  –  22/05/2018 23:31

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(Fotos: Divulgação)

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Em comemoração ao 3º aniversário do Coletivo Comunitário Território Livre de Volta Redonda, e a partir do olhar dos fotógrafos Ana Balarin e Gabriel Marques, a exposição é construída com fotografias impressas em tecidos e objetos vindos do Quilombo de Santana, em Quatis

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> Programe-se: Confira o roteiro com algumas exposições que podem ser vistas na região

Faz parte da programação do Centro Cultural Fundação CSN acolher linguagens artísticas diversas e resgastar a cultura nacional. Assim, em parceria com o Jongo di Volta - Coletivo Comunitário Território Livre de Volta Redonda, realiza nesta quarta-feira, 23, às 19h30, a abertura da exposição “Jongo di Volta - Um caminhar entre tradição e contemporaneidade”.

Uma grande marca do Jongo di Volta é a realização, participação e proposição de ações, envolvendo outros grupos de diferentes manifestações artístico-culturais. Segundo o historiador e coordenador do coletivo, José Geraldo da Costa, o Jongo di Volta representa um resgate da cultura característica do Vale do Paraíba.

- Junto às rodas de jongo, o coletivo realiza palestras, rodas de conversas e mostras de vídeos com temas referentes às tradições do jongo, às questões pertinentes ao racismo, aos quilombos e à intolerância religiosa. Tratamos das questões que reforçam as lutas antirracistas e das temáticas referentes às exclusões históricas que afetam a população afrodescendente - afirma.

O jongo surge no Brasil com a vinda dos escravos trazidos da África e se consolidou na região Sudeste, principalmente no Vale do Paraíba, reduto de inúmeras fazendas de cultivo do café e da cana de açúcar. A dança naquele período era o momento de encontro para discutir e planejar as fugas para os quilombos, por meio de uma linguagem cifrada das canções denominadas pontos, cantadas nas rodas e embalada pelo repique dos tambores.

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Em comemoração ao 3º aniversário do Coletivo e a partir do olhar dos fotógrafos Ana Balarin e Gabriel Marques, a exposição é construída com fotografias impressas em tecidos e objetos vindos do Quilombo de Santana, em Quatis. Ana contou que a mostra foi organizada da forma mais natural possível e com edições minimalistas. 

- Buscamos transparecer a realidade, através de um olhar cuidadoso aliado ao alcance das novas tecnologias fotográficas. Me sinto honrada em poder aprender e refletir sobre a sabedoria negra que habita no jongo, cultura de raiz do nosso Vale do Paraíba.

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Gabriel Marques, outro fotógrafo que assina a exposição, afirma que fotografar, para ele, é eternizar momentos de outras pessoas sob o seu olhar: 

- Em tudo que leio, assisto e vivo, retiro o que há de melhor para enriquecer minha fotografia. Uma vida sem fotografias é uma vida sem memórias registradas. 

Sobre a Fundação CSN

Braço de responsabilidade social da CSN, tem a educação como base norteadora de seus projetos sociais nas áreas de cultura, educação, esporte e meio ambiente. Atua em parceria com o poder público e iniciativa privada. Por meio de mecanismos de incentivos fiscais, desenvolve o Projeto Garoto Cidadão e outros projetos integrados, como o Centro Cultural Fundação CSN em Volta Redonda e o Caminhão Circula Brasil. No audiovisual realiza o Histórias que Ficam, programa de consultoria, fomento e difusão do documentário brasileiro. Para preparar jovens para o mercado de trabalho, desenvolve o programa Jovem Aprendiz com mais de 10 mil jovens formados e o Capacitar Hotelaria e Serviços, projeto social na área de hotelaria no Sul Fluminense. A Fundação contribui para o acesso à educação com programa de bolsas de estudos em suas escolas: ETPC, em Volta Redonda, CET, em Congonhas (MG) e com o Ganhar o Mundo, programa de bolsas de estudos no exterior para jovens mulheres.

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Fique de Olho

> Jongo di Volta - Um caminhar entre tradição e contemporaneidade - Abertura: 23 de maio. Horário: 19h30. Visitação: 24 de maio a 29 de junho, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h30 e das 14 às 18h. Para visitas aos sábados ou em grupo é necessário agendamento. Centro Cultural Fundação CSN, Rua 21, n° 402, Vila Santa Cecília, Volta Redonda.

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Por Assessoria de Comunicação  –  contato@olhovivoca.com.br

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