(Foto: Divulgação)
“Muitas pessoas que usam as redes sociais riem
do que não sabem e curtem o que não conhecem”
Publicada: 27/02/2017 (12:27:54)
Atualizada: 05/03/2017 (08:43:51)
O 30º convidado na série de entrevistas “Opinando e Transformando” é Carlos Costa. Uma oportunidade para os internautas conhecerem um pouco mais sobre os profissionais que, de alguma forma, vivem para a arte/cultura. Confira:
> Nome: Carlos Costa
> Reside em: Manaus (Amazonas)
> Em sua opinião, o que é cultura?
É um conjunto livre de fatores que se juntam, imbricando em um tipo de produção intelectual. Como disse, essa produção deve ser livre, com reservas de direitos autorais da obra, apenas.
> Você se considera um difusor cultural?
Sim, plenamente consciente de meu papel!
> Qual é o seu papel neste vasto campo da transformação mental, intelectual e filosófica?
Produzir e publicar crônicas e deixar que as pessoas que as lerão reflitam sobre os diversos assuntos que abordo, quer sejam para fazer pensar, refletir, instigar ou introspectar filosoficamente. Nem sempre meus textos são diretos e muitos deles exigem um mínimo de arcabouço de conhecimentos para serem entendidos e interpretados em sua total extensão.
> Como você descreve o processo de aculturação, ao longo da formação da sociedade brasileira?
Nunca existiu aculturação, mas uma longa caminhada rumo à acomodação e dominação da sociedade brasileira.
> A cultura liberta ou aprisiona os indivíduos?
Liberta e aprisiona ao mesmo tempo, dependendo do uso que se faz dela e para qual finalidade se está produzindo a cultura. No geral, deveria libertar os indivíduos que se tornariam também formadores de novas opiniões conscientes, mas não é o que ocorre no atual momento.
> Que problemática você destaca na prática da difusão cultural?
A falta de leitores conscientes.
> Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância no cenário cultural brasileiro e mundial.
A internet uniu mundos e emudeceu as pessoas, como afirmei em uma crônica. As antigas e humanas conversas desapareceram e tudo ficou digital, infelizmente! O problema é que muitas pessoas que usam as redes sociais perderam a consciência de suas responsabilidades e riem do que não sabem e curtem o que não conhecem.
> Qual mensagem você deixa para todos os fazedores culturais?
Leitura, muito estudo, porque a cultura é infinita e se perde no horizonte da imaginação de quem quer sempre aprender mais.
> Clique e confira todas as entrevistas da série sobre Cultura "Opinando e Transformando"