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Conflitos Sociais

Dhiogo José Caetano

dhiogocaetano@hotmail.com

Reflexão

Justiça

A Justiça não é o caminho para a transfiguração da humanidade

Pelo mundo  –  07/08/2017 19:55

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(Foto Ilustrativa)

Brevemente o Judiciário promoverá a

busca pelo equilíbrio, através da equidade

 

A Justiça humana constrói estruturas que aprisionam a humanidade na vingança para com o outro.
Ações cometidas não podem ser apagas. Aprisionar, julgar, condenar... Não mudará o passado que não mais faz parte do presente.
É preciso moralizar os homens, educando e disciplinando os seus atos.
Enquanto o egoísmo imperar, a igualdade não se tornará uma realidade.
As características biológicas de uma pessoa não podem condená-la.
Brevemente o Judiciário promoverá a busca pelo equilíbrio, através da equidade.
Mas os homens tomaram posse da Justiça, promovendo gritos do ego.
E muitos perseguem, violam, aprisionam, matam em nome da paz.
É lamentável ver a construção de uma atmosfera de dor, intolerância, preconceito, racismo...
Faz-se necessário o surgimento de seres portadores de sabedoria.
Um movimento de transformação que se iniciará dentro de cada um de nós.
O mundo não será regenerado através dos tribunais, das prisões, e sim das ações individuais de respeito, solidariedade, renúncia e amor.
Apresentemos o outro lado da consciência para os algozes, que desequilibradamente violentam o seu semelhante, aquele que é parte de si mesmo, pois somos o todo manifesto.
A Justiça promove a ordem, o amor promove a vida em paz.
A ideia de individualidade, de privacidade, de propriedade nos fez e faz esquecermo-nos da arte de viver de forma coerente e humana.
Transpor as ações negativas dos nossos irmãos é um bem que fazemos a nós mesmos. Quando condenamos alguém, aprisionamo-nos nas manifestações do egoísmo, abrindo mão dos “diretos”. Coloquemos um ponto final na guerra, nos apegos, nos medos, nas crenças, nos limites de uma vida além do nosso umbigo.
Uma ação positiva faz outra ação positiva se manifestar.
Façamos releituras das nossas práticas diárias e tenhamos sabedoria de compreender o desequilíbrio do nosso eu que se abriga no outro.
A Justiça não é o caminho para a transfiguração da humanidade.
O amor educará o etnocêntrico eu que ainda sobrevive dentro de nós.

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Por Dhiogo José Caetano  –  dhiogocaetano@hotmail.com

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