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De Olho na Saúde

Alimentação segura e saudável

Garantir, principalmente para as crianças, o direito à alimentação de qualidade, assim como à água e ao saneamento básico, é investir na prevenção às doenças que hoje lotam os postos e os hospitais

Viver bem  –  22/08/2018 22:42

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(Foto Ilustrativa) 

Uma alimentação mais natural, baseada em produtos frescos e ricos em nutrientes, é fundamental para a melhora do perfil de saúde da população

 

Jamile Lima Nogueira 

O cenário da alimentação em nosso país vem mudando nos últimos anos. Um elevado consumo de produtos industrializados, ricos em gorduras e açúcares, vem dando lugar ao uso de alimentos menos processados e in natura. A troca, ainda lenta, é fruto de campanhas de conscientização diárias movidas por profissionais de saúde Brasil afora. Tudo para explicar às famílias que a boa saúde pode sim começar pela mesa e o fogão. 

Na área da nutrição vivemos hoje uma tentativa de estímulo à "comida de verdade", como descrito no “Guia Alimentar para a População Brasileira” (2014). Esse incentivo a uma alimentação mais natural, baseada em produtos frescos e ricos em nutrientes, é fundamental para a melhora do perfil de saúde da população, devendo estar centrado na prevenção de doenças. 

Garantir, principalmente para as crianças, o direito à alimentação de qualidade, assim como à água e ao saneamento básico, é investir na prevenção às doenças que hoje lotam os postos e os hospitais. 

Nesse sentido, o nutricionista em formação deverá estar conectado à realidade do país e a essas demandas do mercado atual, qualquer que seja sua área de atuação. Tudo para tornar a alimentação um ato saudável de prazer e conforto. É isso que vamos discutir na Semana de Nutrição da nossa faculdade, em Petrópolis, de 29 a 31 de agosto, que é o Dia do Nutricionista. 

Também estará em discussão o uso de agrotóxicos no campo e a tentativa de flexibilizar no Congresso a legislação ambiental, no debate e no embate entre parte dos produtores rurais e ambientalistas sobre o que esses últimos apelidaram de “pacote do veneno”. É importante o nutricionista se posicionar sobre o papel que deve exercer no acesso a alimentos seguros. 

A batalha por rótulos mais explícitos e educativos sobre o que cada produto contém é outra pauta relevante, no dia a dia. Nós consumidores, e não só profissionais da área, temos direito a ter acesso ao máximo de informações em relação ao que estamos levando das prateleiras para as nossas cozinhas. 

Afinal, se somos o que comemos, queremos o melhor, principalmente para as nossas crianças.  

> Jamile Lima Nogueira é coordenadora do curso de nutrição da FMP/Fase

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Por Assessoria de Comunicação  –  contato@olhovivoca.com.br

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