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Dhiogo José Caetano

dhiogocaetano@hotmail.com

Opinando e Transformando

Pablo Diego Garcia é o 73º entrevistado na série sobre cultura

Objetivo é formar um mosaico com o que cada um pensa desse universo multifacetado

Pelo Brasil  –  31/03/2020 20:24

 

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(Foto: Divulgação)

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“Quando se há amor e respeito pelos povos não há espaço para a discriminação, intolerância, exclusão social, degradação ambiental, nos tornamos parte de um único todo”

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Pablo Diego Garcia é o 73º convidado na série de entrevistas “Opinando e Transformando”. Uma oportunidade para os internautas conhecerem um pouco mais sobre os profissionais que, de alguma forma, vivem para a arte/cultura.

> Nome: Pablo Diego Garcia
> Breve currículo: Formado em artes cênicas e cinema, pela Academia Internacional de Cinema. Especializou-se em interpretação no NAC (Núcleo de Artes Cênicas) da Unesp, onde foi dirigido por Lee Taylor em “Doc. Desprezados”. Fez preparação vocal com Ronnie Kneblewski, Saulo Vasconcelos e Andreia Vitfer. Trabalhou na Cia. Only Broadway sob a direção de Fernanda Chamma. Atuou em mais de 20 espetáculos e ganhou prêmios de melhor ator por sua performance em “A clara do ovo”. É um dos protagonistas de “O poço”, longa musical indicado a prêmios em festivais internacionais. Foi autor de “I love Neide”, com Eduardo Martini, um grande sucesso no eixo Rio/São Paulo. Visto por mais de 90 mil espectadores. Logo em seguida Pablo estreou “Curto circuito”, com texto e direção de sua autoria. “Abandonados por você” estreou em 2014 e em menos de dois anos foi vista por mais de 60 mil pessoas.
Em 2015 Pablo estreou “Vida útil”, também assinando texto e direção. Em poucos meses, a peça chamou a atenção de jornalistas e críticos na capital. Em 2016 estrou “Coisas estranhas acontecem nesta casa”, onde além de atuar assina o texto que celebra a primeira direção de Marisa Orth para o teatro e com direção geral de Marcio Macena. Em 2017 estreou a comédia “10 coisas que não te contaram antes do sasamento”, onde assina texto e direção e com uma parceria com a ONG Meninas de SP. A peça produz uma exposição com mulheres que sofreram violência sexual e doméstica. A comédia teve sucesso de público em sua primeira temporada levando mais de 5 mil espectadores. Suas peças já levaram mais de 500 mil pessoas ao teatro.
Em 2018 se torna o protagonista de três peças ao mesmo tempo em São Paulo. “Diga que você já me esqueceu”, de Dan Rosseto, “Coisas estranhas acontecem nesta casa” e o musical “Noites de sol”. Em 2019 estreou em “Eles não usam black-tie” na comemoração de 60 anos da obra de Gianfrancesco Guarnieri, também sob direção de Dan Rosseto. Pablo Diego mora em São Paulo, comanda um programa sobre a história do cinema na internet, onde também assina o roteiro, dirige as produções musicais da franquia de Los Angels "Millenium Dance Complex”, acaba de publicar seu primeiro livro e de finalizar as filmagens de dois longas-metragens. O terceiro longa tem previsão para 2021. 

Confira a entrevista com Pablo Diego Garcia

> Em sua opinião, o que é cultura de paz?

Acho que a cultura de paz começa com o fato de respeitar a cultura de todos os povos. Nós fomos catequizados, doutrinados e acabamos por aprender, erroneamente, que só nossa doutrina ou cultura importa. O ser humano se transforma desde o início de sua chegada. A cultura de paz é quando você entende, respeita, compreende e sorri para a cultura e crença do próximo. Quando nos conectamos com tudo de bom que o outro pode compartilhar e formamos essa rede de respeito e amor.

> Como podemos difundir de forma coerente a paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica?

Perceber nossos defeitos e entender que, mesmo parecendo que não, o erro nunca está no outro. Sempre será em como nós enfrentamos uma situação. O erro nunca está no outro porque todos nós estamos em constante evolução.

> Como você descreve a cultura de paz e sua influência ao longo da formação da sociedade brasileira/humanidade?

Quando se há amor e respeito pelos povos não há espaço para a discriminação, intolerância, exclusão social, degradação ambiental, nos tornamos parte de um único todo. Sei que isso é meio utopia, mas é a realidade que gostaria que existisse ao redor do mundo. Aqui no Brasil vivemos uma desigualdade social que nos afasta de uma cultura de paz. Nossa luta aqui será mais demorada. Só há paz onde há ordem e liberdade, não sei quando teremos essa igualdade para todos nós.

> A cultura e a educação libertam ou aprisionam os indivíduos?

Cultura e educação geram indivíduos pensantes. E nada mais libertador do que saber o que pensar. E nada mais assustador para os ditadores do que seres humanos que sabem pensar por si.

> Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância na difusão do despertar da humanidade.

Eu acho que, como tudo na vida, precisamos encontrar um equilíbrio no espaço digital. A internet pode e ajuda muitas pessoas, mas também colabora para a destruição. E isso pincela o que falei acima, que sempre será como você se comporta diante de uma coisa. Como você é no espaço digital? O que colabora ou o que se compara? O que cria ou consome, o que elogia ou critica? O espaço digital é um campo infinito de conhecimento, diversão, arte e se você está conectado na ideia de evoluir esse espaço te acompanha. Mas, se for o contrário, esse espaço também te acompanha. Sempre será sobre nós mesmos.

> Qual mensagem você deixa para a humanidade?

Nossa. Que pergunta difícil. (risos) Mas vamos lá. Eu quero deixar uma mensagem de alegria. Acho que fazer as pessoas rirem e pensarem em seus problemas através de uma ótica mais otimista colabora para o bem. Eu sei que estamos em evolução e que ainda vamos errar muito, mas eu queria que as pessoas perdessem o medo de ser quem elas são. Está na hora de todo mundo se tornar o que veio ser neste planeta. 

> Clique e confira todas as entrevistas da série sobre Cultura "Opinando e Transformando"      

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Por Dhiogo José Caetano  –  dhiogocaetano@hotmail.com

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