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Dhiogo José Caetano

dhiogocaetano@hotmail.com

Opinando e Transformando

Regis Mello é o 74º entrevistado na série sobre cultura

Objetivo é formar um mosaico com o que cada um pensa desse universo multifacetado

Pelo Brasil  –  06/04/2020 22:26

 
Regis Mello

(Foto: Divulgação)

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“Amo a minha terra e minha gente, amo a vida e sou grato por tudo que ela me deu”

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Regis Mello é o 74º convidado na série de entrevistas “Opinando e Transformando”. Uma oportunidade para os internautas conhecerem um pouco mais sobre os profissionais que, de alguma forma, vivem para a arte/cultura.

> Nome: Regis Mello

> Breve currículo: Goiano, natural de Pires do Rio, nascido em 1976, pai de três filhos, duas meninas e um menino, domiciliado em Uruana, autônomo, atualmente trabalha no comércio de melancia, filho de agricultores, pai mineiro de Campos Gerais e mãe natural de Uruana, ambos vivos e gozando de perfeita saúde.

Confira a entrevista com Regis Mello

> Em sua opinião, o que é cultura de paz?

É um tema difícil de ter uma opinião adequada nos dias atuais, hoje vemos mulheres contra homens em manifestações feministas, homossexuais contra héteros, esquerda contra direita, e a morte contra a vida no caso da discussão sobre a legalização do aborto.

> Como podemos difundir de forma coerente a paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica?

Em tempos de liberdade de expressão, o calar se torna uma sabedoria maior do que o falar. A internet nos deu voz, hoje podemos opinar sobre tudo, deixamos de ser influenciáveis e nos tornamos formadores de opinião ou influenciadores. Talvez a tão sonhado paz esteja cada dia mais distante, e provavelmente a nossa maior batalha seja a interna, travamos diariamente uma guerra conosco e sabemos que até podemos vencer uma batalha contra um inimigo, mas é difícil vencer a nós mesmos, nossos desejos obscuros, vencer a promiscuidade e os desejos da carne, deixar o espiritual falar mais alto que o carnal.

> Como você descreve a cultura de paz e sua influência ao longo da formação da sociedade brasileira/humanidade?

Ao longo da evolução humana o ser inteligente descobriu que certas coisas não devem acontecer muito cedo na vida do indivíduo, existindo assim leis mesmo que não colocadas nos papéis, mas que regiam o ser humano.

> A cultura e a educação libertam ou aprisionam os indivíduos?

O modernismo chega e a liberdade chega junto, libertando o ser de todas estas leis que julgávamos ser prejudiciais ao ser inteligente que nos tornamos. Mas a que custo veio esta tal liberdade? Crianças estão se tornando mães, outras tantas em seus períodos de dúvidas estão se tornando homossexuais, e muitas outras milhares delas são entregues à marginalidade todos os dias. Seria esta a cultura de paz que esperávamos? A liberdade trouxe a paz? A liberdade seria melhor se pudéssemos fazer tudo quanto fosse certo, mas hoje temos a liberdade de fazer tudo, mesmo que seja o pior dos erros. Porém, o pior de tudo é saber que mesmo errando ao extremo ainda há quem defenda, aumentando assim o poderio do erro, tornando isso cada vez mais atrativo aos olhos da juventude que atualmente está mais transviada do que nunca.

> Qual mensagem você deixa para a humanidade?

Todas as coisas me são lícitas, mas nem tudo me convém. A valorização da família deveria ser mais difundida na sociedade atual, digo da família tradicional, valorização da figura paterna, como mantenedor do ambiente familiar, e da mãe como esteio e maior força dentro do ambiente familiar. Esta cultura deu certo por milênios. Filhos que foram amados por seus pais, amam mais o próximo, e amaram ainda mais seus cônjuges e também seus filhos. No final de tudo descobriremos que só o amor salvará essa humanidade. 

> Clique e confira todas as entrevistas da série sobre Cultura "Opinando e Transformando"      

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Por Dhiogo José Caetano  –  dhiogocaetano@hotmail.com

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