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Dhiogo José Caetano

dhiogocaetano@hotmail.com

Opinando e Transformando

Carlos Navas é o 77º entrevistado na série sobre cultura

Objetivo é formar um mosaico com o que cada um pensa desse universo multifacetado

Pelo Brasil  –  01/05/2020 21:08

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(Fotos: Divulgação)

“Quando nos conectamos ao sentir, que é alma e coração, expandimos a consciência”

 

Carlos Navas é o 77º convidado na série de entrevistas “Opinando e Transformando”. Uma oportunidade para os internautas conhecerem um pouco mais sobre os profissionais que, de alguma forma, vivem para a arte/cultura.  

> Nome: Carlos Navas
> Breve currículo: O intérprete paulistano tem dez discos solo elogiados. Em seu repertório, reúne autores contemporâneos expressivos como Alzira E, Itamar Assumpção, José Miguel Wisnik, Marina Lima e Vitor Ramil. Em 22 anos de carreira, lançou álbuns temáticos dedicados a Mario Reis e Custódio Mesquita e também dois CDs infantis: “Algumas Canções da Arca...” (2004) e “Canções de Faz de Conta” (2007), onde interpreta, respectivamente, Vinicius de Moraes e Chico Buarque para crianças. Em 2013, chegou ao mercado o DVD “Ensaio”, que registra sua passagem pelo programa homônimo, dirigido por Fernando Faro. Neste mesmo ano, idealizou e produziu o concerto e álbum “Nazareth Revisitado”, para o pianista João Carlos Assis Brasil, do qual participa, ao lado de Alaíde Costa. O acústico “Crimes de Amor” (2015) é seu décimo álbum e mereceu elogios unânimes da crítica, ganhando uma nova tiragem física em 2017. Em 2016, lançou seu primeiro single digital com a releitura em voz e piano de “O Chamado”, hit de Marina Lima dos anos 1990. No ano seguinte, foi convidado pelo músico Guga Stroeter para ser a voz do espetáculo em homenagem aos 30 anos do quinteto de jazz Nouvelle Cuisine. 

Confira a entrevista com Carlos Navas

Carlos Navas 2

> Em sua opinião, o que é cultura de paz? 

A necessidade urgente de compreender que todos estamos conectados, apesar de unos. Somos um só. O que acontece a mim repercute em você e assim é em todo o Universo multidimensional. 

> Como podemos difundir de forma coerente a paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica? 

Sentindo muito mais do que compreendendo a solidariedade, compaixão e acolhimento. Momentos como o que estamos atravessando atualmente nos ensinam isso. Somos quem somos. O paradigma de vida passada e futuro precisam ser superados. O tempo não é linear. Precisamos estudar muito. Ler, nos conectar a uma arte sincera e, principalmente, ao amor. 

> Como você descreve a cultura de paz e sua influência ao longo da formação da sociedade brasileira/humanidade? 

Há ícones que a difundiram: Gandhi, Irmã Dulce, Nelson Mandela, pra citar alguns. O Cristo Sananda é uma inspiração, Chico Xavier e tantos outros. Quando nos indignamos com a barbárie, voltemos nossa atenção e afeto para esses avatares e nos sentiremos mais aliviados e confiantes. Estive na última palestra que o Dalai Lama proferiu no Brasil. Ele dissertou sobre a diferença entre tolerância e permissividade. Temos o dever de ser tolerantes, porém, quando alguém ou algum comportamento lhe agride, você deve reagir, sinalizar seu desconforto sem praticar a agressão.

Carlos Navas

> A cultura e a educação libertam ou aprisionam os indivíduos?

Liberta absolutamente, por isso, ainda temos uma mídia de entretenimento popular de tão pouca qualidade, que tolhe o livre pensar. Quando nos conectamos ao sentir, que é alma e coração, expandimos a consciência. Este controle deixa de existir, independente de formação acadêmica. A ciência, as artes, a filosofia e a educação nos conectam à nossa divina presença Eu Sou, ao Divino que habita em cada um de nós.

> Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância na difusão do despertar da humanidade.

Tudo tem luz e sombras. Estarmos conectados e percebemos que somos um só. Através da intuição e do estudo, vamos discernindo as conexões que nos fazem bem ou não. Para mim, como artista independente, é um privilégio dialogar diretamente com o meu público através das mídias sociais, mas temos de separar o joio do trigo.

> Qual mensagem você deixa para a humanidade?

O amor sempre foi, é e será o que mais importa. E, não sendo egoísta, peço que conheçam meu trabalho musical. Clique aqui.

> Clique e confira todas as entrevistas da série sobre Cultura "Opinando e Transformando"      

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www.carlosnavas.com.br 

Por Dhiogo José Caetano  –  dhiogocaetano@hotmail.com

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