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Reclamação

Tia de cabo da PM com problema de saúde diz que Batalhão abandonou o policial

Há oito anos na Polícia Militar, Wellington Lopes está internado em Volta Redonda com problemas na coluna

Você é o repórter  –  02/10/2014 09:23

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(Foto enviada pela internauta)

No hospital: Wellington Lopes, de 31 anos, sofre com nove hérnias de disco

Internauta: Dulcinea Lopes
Barra Mansa
 

Sou tia do cabo da PM Wellington Lopes, de 31 anos e pai de um garoto de 7. Ele é policial militar há oito anos e está internado desde o dia 18 de setembro. Como tem plano de saúde, estava no Hospital Santa Maria e foi transferido para o Hospital da Unimed, em Volta Redonda. Wellington sofre com nove hérnias de disco, a crise é terrível, ele faz uso, inclusive, de morfina. Nesse tempo todo em que ele está internado, nem uma visita dos colegas de trabalho recebeu. O Batalhão nem procurou saber se ele está vivo. Foi abandonado pelo Batalhão.

No dia em que foi internado, Wellington estava de folga. Eu liguei para o Batalhão, avisando que ele seria hospitalizado. A única coisa que fizeram foi exigir que eu me dirigisse a Resende para buscar uma documentação e levar para a perícia da PM. Fui e o perito disse que não poderia fazer a perícia, já que Wellington está internado. Ontem, 30 de setembro, me telefonaram, para saber se ele ainda está internado.

O que causa revolta é que nesse tempo todo ninguém da PM entrou em contato para saber se ele precisa de algo. No Batalhão tem serviço de assistência social e ninguém fez contato para saber alguma coisa sobre o estado de saúde dele. No contracheque dele é descontado todo mês um valor referente a Fundo de Saúde, como se fosse um plano, mas que não serve pra nada, uma vez que no interior não tem hospital da PM.

Outro absurdo: O problema dele é na coluna e, quando receber alta, ainda terá que viajar ao Rio de Janeiro para fazer a perícia. Vai enfrentar quatro horas de trânsito dentro de uma Kombi que geralmente o Batalhão disponibiliza para esses fins, ou ir por meios próprios. Como ele vai suportar quatro horas para ir ao Rio e mais quatro para voltar?

Existe um outro cabo com o mesmo problema, mas ele operou e o colocaram na Kombi recém operado e foram para o Rio fazer a perícia. Como pode alguém recém operado de coluna ou com nove hérnias de disco ser transportado para a cidade do Rio de Janeiro? No 37. BPM, que é Resende, tem médico; no 28, que é Volta Redonda, tem médico; e no 10, que é Barra do Piraí, tem médico. Então, por que ir para o Rio? Tem mais: Eu já acompanhei a perícia que ele fez uma vez com problema no joelho. O médico que o operou e acompanhou o caso deu um atestado de 60 dias. Quando Wellington foi para o perito homologar, ele, sem examiná-lo, deu alta. Ou seja, até o perito da PM-RJ vai contra quem opera e acompanha o paciente.

Esse não é o primeiro caso de abandono por parte da PM, com o Wellington mesmo é a segunda vez que acontece. No 28 BPM tem médico, por que a perícia não pode ser feita lá? Nem o comandante do 37. Batalhão da PM (Resende), tenente-coronel Antônio Carlos Sabino, nem o chefe de assistência social, tenente Campos, entraram em contato para saber sobre o estado de saúde do Wellington. Assim como o meu sobrinho fez muito pelo Batalhão, ele esperava, no mínimo, uma assistência social da unidade. O Batalhão acabou de ganhar um prêmio de primeiro colocado no Sistema de Metas. Como pode? Isso não é ser primeiro colocado, já que não faz nada nem pelo seu público interno.

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1 Comentário

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  • Extorquido

    Cada um tem o que merece, Na hora de roubar e extorquir a população gosta, agora\r\nsofre as consequências.\r\nNem os policiais do batalhão se importam.\r\nCada um colhe o que planta.\r\nPlanta o Mau, colhe o desprezo !