(Foto Ilustrativa)
Podridão e pouca-vergonha assolam
os corredores palacianos e a maioria
dos partidos políticos desse país
Sabem no que estou pensando? Na vontade de soltar o verbo, de desopilar o fígado, doente de tantas “toxinas”, de desabafar, para não enfartar, com tanta podridão e pouca-vergonha que assolam os corredores palacianos e a maioria dos partidos políticos desse país. Nas tramoias e nos conchavos políticos, para o enriquecimento desses cidadãos, que enlameiam e enojam com as suas atitudes as instituições democráticas, suadamente, sofridamente e dignamente estabelecidas por uma plêiade de bons brasileiros que sonharam com uma república decente.
A imprensa ocupa grande parte do seu noticiário com essas imundícies (revista “Veja”: “Lula é o chefe do mensalão”; “Época”: “Eleição à venda”; “O Globo”: “Mensalão tem outros 45 processos e 80 réus” etc. Tudo isso publicado nas respectivas edições de domingo, 16 de setembro.
O meu sentimento de amor à pátria é muito grande, entretanto, há momentos em que sinto vergonha de ser brasileiro, ao saber, que nesse exato instante, alguns patifes estão reunidos, tramando como vão assaltar os cofres dessa nação.
Chegamos ao cúmulo de saber que os candidatos estão, literalmente, matando os “rivais” de campanha, para abocanhar a sua generosa fatia do bolo da corrupção. Aonde nós chegamos, senhores?! Que “belo exemplo” vamos transmitir às gerações futuras, aos nossos filhos e netos!
Que deus nos acuda e se apiede de nós.
> Arthur Storino, Volta Redonda, Jardim Amália