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Crônicas de Humor e Entrevistas Poéticas

Isabel Furini

isabelfurini@hotmail.com

O Lírico nos Poemas

Marli Terezinha Andrucho Boldori - A arte de evidenciar a voz poética

Poeta, que está terminando um livro infantil e vai começar outro sobre a vida com fatos reais, fala sobre a sua trajetória e a arte de escrever

Entrevistas  –  28/06/2023 17:50

 
Marli

(Foto: Divulgação)

 

“Tenho estilo variado, gosto da narração, porque está relacionado à contação de história e apresenta narrador, personagens, trama, tempo e espaço” 

Nossa entrevistada é Marli Terezinha Andrucho Boldori.
Graduou-se na Fafi/Unespar, União da Vitória, em Letras/Inglês e pós-graduou-se em Produção de Textos pela Fafi/Unespar. É acadêmica da ALVI, Academia de Letras do Vale do Iguaçu de União da Vitória e da Avipaf (Academia Virtual Internacional de Poesia, Arte e Filosofia). Colunista do “Jornal Caiçara”, da cidade de União da Vitória (PR). Lançou em 2015 o livro “Pensando a Vida”. Participou do livro de antologia-coletânea “Faces não Reveladas”, Editora Sol, Rio de Janeiro, 2015; participou da antologia de poesia e prosa “V Prêmio Literário” do escritor Marcelo de Oliveira Souza, 2017. Participou do 28º Festival Poético - Cornélio Procópio, novembro 2012. 

Seus poemas fizeram parte de exposições de Arte e Poesia no Brasil e na Argentina: Exposição de Artes Plásticas e Literatura - Religiões do Mundo, curadoria de Carlos Zemek. Estação Business School, Curitiba 31 de maio de 2013; Exposição de Artes Plásticas e Literatura - Mês da Mulher. Estação Business School, Curitiba 20 de março de 2013; Muestra de Arte y Poesia Sensaciones na cidade de Buenos Aires, Argentina, em 2015. Mantém o blog Naco de Prosa.

Confira a entrevista com Marli Terezinha Andrucho Boldori 

> Quando começou a ler poemas e quando começou a escrever poemas? 

Comecei a ler poemas na minha adolescência. O gosto por poemas foi se aprimorando. Às vezes, eu copiava letras de música, que eu gostava, e as lia como poema, apesar de que, elas não deixam de ser poemas. Paralelamente, comecei a escrever meus poemas, mas não os mostrava a ninguém, achava que havia muito a aprender ainda, mas escrevia nos meus cadernos, pois ainda não tínhamos as redes sociais. 

> Sente a influência de algum ou alguns poetas na sua obra? 

Penso que, por lermos muito, sempre trazemos a influência de alguns poetas lidos, mas, às vezes, não muito significativa, pois com o tempo, acabamos por ter nosso próprio estilo. 

> Como é seu processo criativo? 

Às vezes, sigo um ritual, faço um plano, com horário, tomo meu café e vou escrever, é importante termos um método, um horário estabelecido porque facilita o nosso trabalho, e é preciso para transformar as ideias em ação. Planejar, independente se for poema ou prosa, digito uma palavra ou frase e sigo em frente. O meu processo criativo varia muito. 

> Para escrever um poema, por exemplo, você parte de uma palavra? De uma imagem? De uma vivência? De acontecimentos? 

Depende de muitos fatores, se há um tema a ser trabalhado, parece que fica mais fácil. Gosto de ter uma imagem sobre o que vou escrever. Tenho mais facilidade em soltar a imaginação quando vou dormir, no sossego da mente, ela se torna mais criativa. 

> Fale de seu estilo e de sua voz poética. 

Sabe, Isabel, a voz poética, muitas vezes confunde os leitores desavisados, quando fazem a leitura de um poema, que fale sobre emoções, sofrimentos, solidão, morte, transferem tudo ao autor, o qual apenas enunciou as emoções através do eu lírico. Um poema pode até mostrar características do autor, mas não ser ele. Se assim fosse poderíamos classificar um poema como desabafo do poeta. Procuro evidenciar claramente a voz poética.
Tenho um estilo variado, gosto da narração, porque está relacionado à contação de história e apresenta narrador, personagens, trama, tempo e espaço, como é o meu livro “A Magia do Amor”.
Estou transitando, agora no estilo do drama. Inclusive participei da Coletânea - Mistério e Suspense, e meu conto foi publicado junto com outros escritores.
Uso o lírico nos poemas. 

> Como cria os títulos de seus poemas? Você escolhe alguma palavra do poema, procura inspiração em outros textos ou os títulos surgem na sua cabeça? 

Geralmente, eu escolho uma palavra do poema ou uma palavra que se identifique com ele. 

> Qual o seu livro mais vendido? 

O livro mais vendido, por coincidência, foi o primeiro: “Pensando a Vida”. 

> Segundo a sua percepção, essa época de pandemia (novo coronavírus/Covid-19) foi boa ou ruim para a criação literária? 

Na minha opinião, foi uma época muito boa, pois muitos livros foram escritos, muitos poemas. A criação literária, mesmo à distância, com live, aconteceu frequentemente. Muitos poetas e escritores tiraram seus livros da gaveta e os publicaram. Muitas obras novas surgiram. Eu, por exemplo, escrevi um livro durante a pandemia. 

> Fale de seus projetos para o segundo semestre 2023. 

Estou terminando um livro infantil, e após quero começar outro sobre a vida com fatos reais, o qual já está esquematizado. 

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Por Isabel Furini  –  isabelfurini@hotmail.com

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