(Foto: Divulgação)
Próximas apresentações: Dia 12 de maio, na Vila Vicentina, no bairro Ano Bom; 16 de maio, nas Residências Terapêuticas 1, 2 e 3, no Centro e no Centro de Atenção Psicossocial I - Estação Mental, no Ano Bom; e dia 19 de maio, no Lar da Sabedoria e Fraternidade, no Centro
O projeto Harmonia Social: Música que Transforma busca levar apresentações de música instrumental, com o Grupo Quinto Sonido a instituições, como casas de repouso/núcleos de convivência para idosos e aos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Unidades de Residência Terapêutica. As apresentações serão uma série de concertos didáticos e participativos que terão a interação de todos como parte do concerto. Entre as músicas do repertório, serão contadas histórias e curiosidades sobre as músicas, os autores, os instrumentos e também convidando o público a participar cantando.
A primeira das cinco apresentações, aconteceu na segunda-feira, 28 de abril, no Lar dos Velhinhos, no bairro Vista Alegre, em Barra Mansa. As próximas apresentações serão no dia 12 de maio, na Vila Vicentina, no bairro Ano Bom; no dia 16 de maio, nas Residências Terapêuticas 1, 2 e 3, no Centro e no Centro de Atenção Psicossocial I - Estação Mental, no Ano Bom; e para finalizar, dia 19 de maio, no Lar da Sabedoria e Fraternidade, no Centro.
O objetivo, segundo Isac Francis, coordenador do projeto, é promover a inclusão cultural e proporcionar momentos de bem-estar e humanização para grupos vulneráveis, fortalecendo o senso de pertencimento e promovendo a saúde mental e emocional desses indivíduos, oferecendo uma experiência artística transformadora através da música.
- A música, especialmente a instrumental, tem a capacidade única de tocar as emoções e criar ambientes de conexão e serenidade, independentemente das barreiras linguísticas e sociais. Através de apresentações ao vivo, queremos proporcionar um momento de acolhimento, com descontração, reflexão e alegria para aqueles que muitas vezes estão isolados de atividades culturais e sociais - diz.
Com esse projeto também foi possível realizar a gravação de músicas instrumentais executadas pelo Grupo que serão disponibilizadas e poderão ser utilizadas em atividades do dia a dia das instituições atendidas. O projeto foi viabilizado por meio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura - PNAB (Lei nº 14.399/2022) e tem o patrocínio do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura e o apoio da Prefeitura Municipal de Barra Mansa e da Fundação Cultura Barra Mansa.
Como surgiu a ideia
O projeto Harmonia Social: Música que Transforma surgiu a partir de um desejo de levar a música instrumental para as pessoas que já não têm tantas oportunidades de acesso à cultura, seja por limitações do convívio social ou por condições de se deslocar por conta própria às salas de concertos e demais locais onde acontecem as apresentações.
- O nome destaca a ideia de criar um equilíbrio e conexão através da música instrumental, com foco na transformação social e na inclusão de grupos vulneráveis. A palavra “harmonia” remete tanto à música quanto à integração e bem-estar, enquanto “social” sublinha o propósito do projeto de levar arte para todos, promovendo inclusão e impacto positivo - enfatiza Xan Braz, produtor executivo do projeto.
- Acreditamos no poder da cultura, principalmente da música, como um elemento transformador e até mesmo terapêutico, capaz de trazer um pouco de alento e bem-estar às pessoas. A música é capaz de ativar emoções e pode oferecer momentos de nostalgia e alegria - complementa Isac Francis.
Bem-estar emocional
Instituições como casas de repouso/núcleos de convivência para idosos, CAPS e Residências Terapêuticas abrigam indivíduos que, por diferentes razões, têm suas vidas marcadas por isolamento social, afastamento da convivência comunitária ou lutas internas com a saúde mental. Para essas pessoas, o acesso à cultura é limitado, e a privação de atividades recreativas e artísticas afeta significativamente seu bem-estar emocional.
A música, especialmente a instrumental, tem o poder de transcender palavras e de alcançar todos, independentemente de idade, condição física ou emocional. Em contextos onde o diálogo pode ser difícil ou as emoções difíceis de serem expressas verbalmente, a música torna-se uma ponte para a expressão pessoal, para o rompimento das tensões e para a criação de momentos de felicidade e conexão humana.
Nos idosos, a música pode reativar memórias, melhorar o humor e ajudar no combate à depressão. Nos CAPS e nas Residências Terapêuticas, onde muitas pessoas lidam com transtornos mentais, a música pode atuar como um agente terapêutico, promovendo o relaxamento e ajudando na socialização.
Essa ação reforça a importância de incluir todas as camadas da sociedade em atividades culturais, fazendo com que a arte seja um direito universal e possa ser uma poderosa ferramenta de cura e reconexão com a vida.
Quem é quem
. Coordenação Geral: Isac Francis
. Produção Executiva: Xan Braz
. Produção Musical: Hércules Alves
. Assistente de Produção: Cris Ribeiro
. Músicos: Willian Oliveira e Weslei Sulivan (trompetes), Marcos Fernando (trompa), Thiago Alves (trombone) e Isac Francis (tuba)
. Mediadora Inclusiva: Vívian Fonseca
. Assessoria de Imprensa e Social Media: Laboratório Produções Artísticas
. Fotografia: Fernanda Líder
. Videomaker: Thiago Almeida
. Assessoria Contábil: Rosélia Schultz