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Premiação 2026

Ministério da Cultura e Repsol Sinopec Apresentam

Paraty recebe o Fasa com música, artesanato, passeios e reflexões

Festival de Artes e Saberes das Águas chega à cidade com programação gratuita que valoriza as tradições locais e convida o público a experiências coletivas

Lazer  –  04/11/2025 11:13

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(Fotos: Divulgação)

Quando: Nos dias 7 e 8 de novembro (sexta-feira e sábado); todas as atividades são gratuitas; livre para todos os públicos; na foto, Luís Perequê

 

Paraty será palco do Fasa - Festival de Artes e Saberes das Águas, nos dias 7 e 8 de novembro (sexta-feira e sábado), após sua passagem pelo MAM Rio e por Mangaratiba. A cidade histórica receberá uma programação diversa, gratuita e voltada para a valorização das culturas locais, com apresentações musicais, oficinas, feiras e atividades educativas que têm as águas como inspiração e convidam à convivência e à troca. Idealizado e com direção artística de Pablo Castellar, em sua segunda edição, o evento reafirma ser um espaço dedicado à arte, à educação e à sustentabilidade, sempre inspirado pelo simbolismo e pela potência das águas.

O projeto, em seu circuito Rio de Janeiro, Mangaratiba e Paraty, conta com patrocínio da Repsol Sinopec, por meio da Lei Rouanet - Incentivo a Projetos Culturais e realização de Artemundi Produções Culturais, Ministério da Cultura e Governo Federal - Do Lado do Povo Brasileiro.

- O Fasa é um mergulho cultural que aproxima artistas locais e saberes tradicionais em diálogo com múltiplas linguagens, para gerar conhecimento, preservar memórias e propor novas formas de viver e pensar o território - afirma Pablo Castellar.

Igreja de Santa Rita receberá programação gratuita

Na sexta, o festival começa com uma ação na Escola Municipal da Mangueira, às 15h. A atividade de conscientização ambiental será voltada a crianças de uma escola pública no bairro da Mangueira, conduzida pelo professor Waldemir Soares, carinhosamente conhecido na região como Pipoca e com uma apresentação musical do cantor, compositor e poeta natural de Paraty, Luís Perequê.

Já à noite, às 20h, no Concertos Fasa, a Igreja de Santa Rita receberá um recital da mezzo-soprano Carolina Faria e do violonista Marco Lima. A mezzo-soprano Carolina Faria iniciou sua carreira no Theatro Municipal do Rio aos 19 anos e construiu uma trajetória marcante em óperas e concertos no Brasil, com destaque para o repertório da Música Brasileira Colonial. Já o músico Marco Lima é violonista, doutor em Música pela UFRJ, mestre pela Hochschule für Musik Karlsruhe (Alemanha) e pela UniRio. Premiado em 15 concursos, apresentou-se em países como Alemanha, Itália e França.
O repertório do concerto, assim como todas as apresentações musicais do festival, terá a água como principal fonte de inspiração.

colagem

Alan Richer e Casa da Música de Paraty

No sábado, às 9h, acontece o Passeio Fasa, no Forte Defensor Perpétuo, conduzido pelo professor Waldemir Santos, o Pipoca. Durante a visita, os participantes conhecerão histórias e curiosidades sobre as águas da baía que cercam o forte - lugar onde se formou o primeiro assentamento de Paraty e onde teve início a sua história e a sua relação ancestral com o mar. Ao longo do passeio guiado, haverá intervenções artísticas com o Trio de Violões da Casa da Música de Paraty e uma performance de teatro e dança intitulada Marítima, com criação inspirada no universo das águas com a artista cênica Carol Franco. As inscrições são pelo site do Fasa (clique aqui).

O principal ponto de encontro do Fasa será a emblemática Igreja de Santa Rita, um dos principais cartões-postais da cidade e onde funciona o Museu de Arte Sacra de Paraty. Na praça em frente à igreja, acontecerão diversas atividades durante o dia.

Das 14 às 23h, será realizada a Mostra de Artesanato e Saberes das Águas, em parceria com as feiras locais Somar e Coletivo Mar. Haverá diversos tipos de artesanato, com demonstrações, assinados pelas artesãs Andréa Garrido (artesanato com escamas), Sueli do Campinho (cestaria), Carmen Delgado (barcos em couro, mosaico e pintura) e Vanda de Araújo (pintura).

Às 15h, no Cinema da Praça, o Fasa Reflexões promoverá um encontro dedicado a discutir o papel das águas na formação da identidade cultural de Paraty. A conversa reunirá o historiador Diunner Mello e o idealizador do Fasa, Pablo Castellar, em um diálogo que vai das origens do nome da cidade, que na língua dos índios Guainás quer dizer jazida do mar, ao modo como a presença da água moldou sua história, a cultura, a arquitetura, a paisagem urbana e seus modos de vida. As inscrições podem ser feitas pelo site (clique aqui).

Diuner Mello nasceu em Paraty, em 1944, e é considerado o guardião da memória local e testemunha das transformações da cidade. Fundador do Instituto Histórico e Artístico de Paraty e autor de oito livros, aos 80 anos, segue ativo e crítico, escrevendo e compartilhando histórias e a memória da cidade.

Ainda às 16h, um grupo de aquarelistas liderado por Lauro Monteiro vai fazer propostas de desenho ao vivo na rua. Também nesse mesmo horário, o artista Allan Richard oferecerá uma oficina gratuita de aquarela, em seu ateliê, localizado em frente à Praça da Bandeira. As inscrições serão realizadas pelo site do Fasa (clique aqui).

Projeções e shows encerram a noite

Entre 19h e 22h, haverá projeções fotográficas e de artes visuais inspiradas na paisagem natural e nas comunidades costeiras de Paraty, ocupando os espaços ao redor da igreja com imagens que refletem as águas.

Fotos de André Azevedo (2)

Foto de André Azevedo

As obras levam a assinatura dos fotógrafos Giancarlo Micarelli - idealizador do festival Paraty em Foco e fundador da Galeria Zoom, conhecido por seu olhar sobre a natureza e as paisagens aquáticas da região - e André Azevedo e dos artistas plásticos Allan Richer e Edith Rizzo. As projeções reforçam o tema da água como elemento vital e poético, convidando o público à contemplação e à consciência ambiental.

À noite, a programação segue com uma sequência de apresentações que celebram a cultura e as águas de Paraty. A Orquestra de Violões de Paraty (18h) abre o palco com um repertório de música brasileira que dialoga com a paisagem natural e a identidade costeira da cidade, seguida pelo Grupo de Jongo do Quilombo do Campinho (19h), manifestação afro-brasileira que reafirma a força das águas como símbolo de ancestralidade e resistência.

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Obra de Edith Rizzo

Às 20h30, o cantor e compositor Luís Perequê - criador do movimento Defeso Cultural e uma referência local na defesa da cultura caiçara - apresenta um repertório que inclui canções inspiradas no mar e nos rios da região. O encerramento fica por conta dos cirandeiros Os Caiçaras (21h30), que convidam o público a dançar em roda, num grande gesto de comunhão entre música, natureza e tradição.

- O festival é um convite a olhar para a água como um espelho da nossa existência. Preservá-la é preservar a nós mesmos, e a arte é o caminho para esse despertar - afirma Pablo Castellar.

O que é o Fasa

Nascido em 2024, idealizado e com direção artística de Pablo Castellar, o Fasa busca levar, de forma lúdica e multissensorial, as artes e os saberes das águas a diferentes regiões e públicos, promovendo a conscientização sobre sua importância vital. Por meio de ações que valorizam costumes, tradições e práticas culturais, o festival propõe caminhos para estimular o sentimento de preservação e responsabilidade ambiental, destacando a água como um recurso fluido, moderno, sustentável e essencial para todas as gerações. Essa é a segunda edição do Festival, que em sua primeira jornada realizou um circuito por seis municípios do interior do Estado de São Paulo. Além das atividades presenciais, o Fasa ainda leva um conteúdo diversificado sobre as águas para o universo online com o “Fasa Digital”, em que pessoas de qualquer lugar podem assistir aos “Concertos Fasa” em alta resolução, além de conteúdos como a websérie “Água na Boca”; a série “Caminho das Águas”; e o podcast “Água com História”.
Fasa nas redes sociais: Instagram | Facebook | YouTube

Programação Fasa 2025

. Dia 7 de novembro
15h - Ação na Escola da Mangueira: Atividade de conscientização ambiental conduzida pelo professor Pipoca (Waldemir Soares) e com uma apresentação musical de Luís Perequê.
20h - Concerto Fasa com Carolina Faria, mezzo-soprano e o violonista Marco Lima (Igreja de Santa Rita).

. Dia 8 de novembro
9h - Passeio Fasa guiado pelo professor Pipoca, Trio de Violões da Casa da Música de Paraty e performance de teatro e dança com Carol Franco (Forte Defensor Perpétuo).
14 às 23h - Feira de Artesanato e Saberes das Águas, em parceria com as feiras locais Somar e Coletivo Mar. Artesãs: Andréa Garrido, Sueli do Campinho, Carmen Delgado e Vanda de Araújo (Igreja de Santa Rita).
15h - Fasa Reflexões com um debate sobre a influência das águas na produção artística de Paraty. Com o historiador Diunner Mello e o idealizador do Fasa, Pablo Castellar (Cinema da Praça).
16h - Oficina de aquarela com Allan Richer (Ateliê na Praça da Bandeira).  

Lauro Monteiro Filho

Grupo de aquarelistas liderado por Lauro Monteiro

16h - Grupo de aquarelistas liderado por Lauro Monteiro com desenho ao vivo (Igreja de Santa Rita).

Orquestra de Violões de Paraty - André Quartim Barbosa Cação (2)

Orquestra de Violões de Paraty

18h - Concerto da Orquestra de Violões de Paraty (Igreja de Santa Rita).

Grupo de Jongo do Quilombo do Campinho

Grupo de Jongo do Quilombo do Campinho

19h - Grupo de Jongo do Quilombo do Campinho de Paraty (Igreja de Santa Rita).
19 às 22h - Projeções fotográficas e artes visuais com Giancarlo Micarelli, André Azevedo, Allan Richard e Edith Rizzo (Igreja de Santa Rita).
20h30 - Luís Perequê e Banda (Igreja de Santa Rita).

Grupo Os Caiçaras

Grupo Os Caiçaras

21h30 - Grupo Os Caiçaras (Igreja de Santa Rita). 

 

Por Assessoria de Comunicação  –  contato@olhovivoca.com.br

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