Publicidade

Premiação 2026

O "X" da Questão é Reduzir Custos!

Para combater "crise" que não existe, Neto criou Escritório de Gerenciamento de Projetos

Objetivo é apresentar Paiva como o grande "captador" de recursos e tentar viabilizar a candidatura dele a prefeito

MDS  –  01/07/2013 16:14

1476

(Foto Ilustrativa)

Prefeitura tem uma estrutura grande demais,

burocrática, sem nenhuma agilidade e que

custa muito caro para a população

 

Sérgio Boechat 

Segundo o jornal "Foco Regional", o prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto (PMDB), vai gastar dinheiro com uma equipe - oito pessoas - comandada pelo vice Carlos Roberto Paiva (PT), "que vai tentar conquistar recursos federais para o município", para debelar a "crise" que só existe na cabeça dele. Mesmo que consiga alguma coisa, o problema vai continuar, porque a qualidade do gasto é muito baixa e com certeza o prefeito vai arrumar um jeito de continuar gastando mal o nosso dinheiro, porque ele não sabe como gastar bem, não quer saber e tem raiva de quem sabe. 

Volto a repetir o que tenho dito aqui inúmeras vezes: Volta Redonda não tem problema de caixa, nem de fluxo de recursos. O problema é incompetência gerencial! Estão gastando mal e mais do que arrecadam, com coisas supérfluas e principalmente com o custeio da máquina administrativa:

> Há excesso de Secretarias;
> Há excesso de cargos comissionados;
> Há excesso de RPA (Recibo de Pagamento a Autônomo);
> Há excesso de carros alugados;
> Há excesso de celulares pagos pelo governo;
> Há excesso de shows superfaturados;
> Há excesso de gasto com combustível;
> Há excesso de gasto com telefones;
> Há excesso de gasto com buffets e restaurantes;
> Há excesso de gastos com os meios de comunicação, enfim, Volta Redonda não precisa de um "captador de recursos", mas de um "redutor de custos". 

Há municípios com orçamentos menores
do que o de Volta Redonda que já:
 

> Implantaram o PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salários) dos servidores e do magistério;
> Pagam salários muito melhores;
> Têm um Sistema de Saúde muito mais competente;
> Uma Educação de melhor qualidade;
> Geram mais e melhores empregos;
> Cuidam melhor do ambiente;
> Não ficam inundados nos períodos de chuva;
> O lixo não fica acumulado;
> O transporte público é muito melhor e mais barato e o segredo é a forma de administrar as receitas próprias, transferências constitucionais e transferências voluntárias. 

O município de Paulínia, em São Paulo, que é praticamente do mesmo tamanho de Volta Redonda e que tem um orçamento apenas R$ 100 mil maior, cobra R$ 1 a passagem de ônibus, de segunda a sexta-feira e zero nos fins de semana, sem qualquer "crise" financeira. Neto afirmou durante a campanha eleitoral de 2012 que era totalmente inviável a passagem a R$ 1. Realmente, para um governante incompetente, tudo é inviável, porque o próprio governo dele é inviável. 

Rasteira no Albertassi, o que é já mais do que esperado 

Para combater uma "crise" que não existe, cria-se um Escritório de Gerenciamento de Projetos, com uma estrutura de empregos, mais diárias, mais passagens de avião, mais refeições e muitas coisas mais para no fim apresentar o vice-prefeito como o grande "captador" de recursos da prefeitura, o homem que conseguiu livrar o município da "crise", que só existe para eles dois e tentar viabilizar a candidatura dele para prefeito, dando uma rasteira no Albertassi, o que é já mais do que esperado! 

O município de Volta Redonda vai receber um pouco menos de ICMS (Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) este ano porque o prefeito não fez o dever de casa. Por não terem cumprido o TAC (Termo de Ajuste de Conduta) com o Ministério Público o prefeito, o seu vice e um ex-secretário de Serviços Públicos estão sendo processados por crimes ambientais e o município está pagando uma "baba" à Prefeitura de Barra Mansa, para jogar o lixo lá. Por isso, não vai receber o ICMS Verde. 

Vice-prefeito confessa "incompetência gerencial" 

E a confissão da "incompetência gerencial" vem do próprio vice-prefeito, agora chefe de escritório, quando, sem o menor constrangimento, declara ao jornal "Foco Regional", que "o IPTU vai todo para o custeio da Administração". Significa que a prefeitura tem uma estrutura grande demais, burocrática, sem nenhuma agilidade e que custa muito caro para a população. E pelo visto não pensam em reduzir o custo, preferindo garantir a mesma estrutura, criando Coordenadorias, Escritórios e nomeando candidatos derrotados nas últimas eleições, para apoiar os candidatos do prefeito em 2014. Isso tem que acabar e vai acabar!

> Leia mais em "Política Sem Meias Verdades"

Por Redação do OLHO VIVO  –  contato@olhovivoca.com.br

Seja o primeiro a comentar

×

×

×