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Cláudio Alcântara

claudioalcantaravr@hotmail.com

Agosto de Arte

Literatura, teatro e dança tomam conta do Sul Fluminense

Feira Literária Quilombo Poético e Literário, espetáculo Narrativas e Festival MuDarTeanos celebram a cultura e a resistência em Barra do Piraí e Volta Redonda

Cena alternativa  –  12/08/2025 19:14

 

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(Fotos: Divulgação - Montagem: Olho Vivo)

De 22 a 30 de agosto, o Sul Fluminense recebe uma maratona cultural que vai do sarau à cena teatral, passando por oficinas, contações de histórias, muita música e dança

Luz, palavra e palco vão tomar conta da cena cultural do Sul Fluminense no fim de agosto. Entre literatura, teatro e dança, três eventos prometem celebrar a potência da arte como ferramenta de identidade, reflexão e encontro.

Nos dias 22 (a partir das 10h) e 23 (a partir das 14h), a Quadra do Ciep 286, em Barra do Piraí, se transforma em território de escrita, oralidade e memória com a Feira Literária Quilombo Poético e Literário. Oficinas, rodas de conversa, contação de histórias afro-brasileiras, lançamento do livro “Quilombo Poético e Literário” e saraus dão o tom de um encontro que valoriza a escrevivência e a literatura como ato político e afetivo. Para fechar, uma aula de charme coloca todo mundo para dançar. A Feira é organizada por Raphaela Natalino e Mônica Melanie.

No dia 26, às 19h, o Memorial Zumbi, em Volta Redonda, recebe o espetáculo “Narrativas” (da Cia Arte em Cena), com direção e dramaturgia de Nei Rafael. A peça mergulha em histórias que entrelaçam corpos, vozes e ancestralidade, propondo uma experiência cênica de resgate e resistência. A entrada é solidária: 1 kg de alimento.

Já no dia 30, às 18h, o Teatro Gacemss, também em Volta Redonda, abre as cortinas para o V Festival MuDarTeanos. O Coletivo MuDarTe apresenta “Quem Matou Brasil?” e o Coletivo Vertente, “O Auto da Barca do Inferno”, unindo crítica social e clássicos da dramaturgia em um programa duplo que promete provocar e entreter. Os ingressos custam R$ 20.

Do verso à cena, da palavra ao gesto, agosto se despede com uma agenda que reafirma: a cultura segue viva, pulsante e necessária. 

 

Por Cláudio Alcântara  –  claudioalcantaravr@hotmail.com

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