(Fotos: Divulgação)
“O novo livro traz uma vivência traumática da minha vida e que foi resignificado para que as lições nele pudessem alcançar a todos”
O nosso quarto bate-papo com artista cultural é com...
Pedro Garrido - Gonçalense (como são conhecidos os moradores da cidade de São Gonçalo, RJ), poeta, escritor, autor de quatro livros: “(Uni)verso”, “Duo”, “Teshuvá” e o infantil “Pedrinho e Cão Brabão”. Formado em Pedagogia pela Faculdade UnyLeya, ativista cultural do Sarau (Uni)versos Livres e integrante de três academias literárias. Contagia a todos com a interpretação de seus versos, por onde passa.
Confira a entrevista com Pedro Garrido
Soube que acaba de lançar um novo livro “Pedrinho e o Cão Brabão”. Quais seus objetivos ao escrever e criar algo para o público infantil, depois de algumas obras mais voltadas para adultos?
A minha intenção é dialogar com o público infantil, visto que após participar de algumas feiras em escolas, as crianças se interessavam pelo que eu tinha a dizer. Faltava ter algo que me conectasse diretamente com elas. Este livro me conecta com o público infantil e traz mensagens importantes para eles e para os adultos.
Como escritor, quais obras já lançou? Como foram as experiências com a literatura por onde passou e viu a repercussão dos leitores?
Atualmente são quatro obras individuais: “(Uni)verso”, “Duo”, “Teshuvá” e “Pedrinho e Cão Brabão”. Além de várias participações em coletâneas, algumas delas organizadas também por mim ou em parceria. É difícil mensurar a repercussão, mas por onde eu passo eu tenho sentido a energia sendo trocada com o público leitor, se identificando com um texto, com a forma de recitar no palco ou mesmo com a história por trás do que eu escrevo.
Sempre que participa de um evento cultural e tem a oportunidade de declamar um de seus poemas, qual retorno percebe do público que teve o impacto de apreciar seu trabalho com as palavras?
Sempre muito positivo. As pessoas se identificam com minha forma de escrever e, também, a maneira com que me expresso ao ler um poema, quase sempre deixando à mostra os sentimentos envolvidos na construção daquele poema. Ler um poema no palco é como dar vida a tudo que me envolveu no contexto de sua criação.
Quais as principais diferenças do público que você percebe em relação ao adulto dos primeiros livros e, agora, com o novo livro infanto-juvenil? Além dos “pequenos”, os “maiores” também estão procurando e lendo esta sua obra?
As obras anteriores tinham textos mais diversos, poemas que iam desde os mais simples, de amor, autoestima, busca por sonhos, com teor religioso até textos mais quentes, tudo que fazia ou veio fazendo parte do meu universo nos últimos anos e com isso seria impossível alcançar um público mais infantil. O novo livro traz uma vivência traumática da minha vida e que foi resignificado para que as lições nele pudessem alcançar a todos. Ele foi muito bem aceito neste início, sendo quase todo vendido em sua primeira tiragem com pouco mais de uma semana e tanto crianças quanto adultos tem aceito muito bem a obra.
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