(Fotos: Cardeal Photo & Vídeo)
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. Modelo: Thaís Avila
. Texto/Consultoria: Quelsie Salermo
(modelo e digital influencer)
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Agora que ficamos íntimos, podemos falar de lingerie? Isso mesmo, aquelas roupas de baixo que atualmente são sexy, aparentes e diversificadas, mas que nem sempre foi assim. O primeiro registro de uma roupa íntima específica pra mulheres vem da Grécia antiga. "Elas usavam uma faixa de tecido que envolvia o tórax e que servia pra sustentar os seios", explica Ursula Klayn, gerente de estilo da Valisere. Segundo Ursula, até o fim do século 19, as mulheres usavam apenas chemises e espartilhos por baixo das roupas e nada mais. "Era considerado saudável e higiênico deixar a área íntima respirar”.
Espartilho
Atualmente conhecido como corselet, os espartilhos eram comuns no século 18 para moldar o corpo feminino ao máximo, os mesmos eram projetados ao limite da circunferência da cintura feminina constituídos por barbatanas de peixes, foi a lingerie que mais fez a mulher sofrer. Segundo Otávio, causaram até mortes por hemorragia porque comprimiam os órgãos. "No Brasil do século 20, médicos ressaltavam os males promovidos pelo artefato, mas isso contradizia os seus discursos de que o uso do espartilho conferia às mulheres educação e bons modos, pois não poderiam falar muito e exagerar na comida", completa o coordenador.
Crinolina
Criada por volta de 1960, ponto auge desse modelo, o qual foi criado para que as mulheres obtivessem mais liberdade em seus movimentos com as pernas, já que nessa época utilizava-se roupas muito longas e com muitos tecidos, a “gaiola”, como era popularmente chamada, veio para inovar e complementar o espartilho.
Sutiã
Após a Segunda Guerra eles surgiram como inovação, já que eram leves e não marcavam as roupas. Nessa época o ideal de beleza era silhueta esguia e reta.
Slippdress
Junto com o sutiã, os slippdress vieram para ser o “invisível”, já que se trata de vestidos que pareciam camisolas de cetim, com alças fininhas e corte enviesado, um clássico que retornou na atualidade, mas de forma aparente, utilizado como vestido, blusas, por baixo de casacos.
Meia Calça
Lançada no século 20, mudando completamente a estética feminina, a qual auxiliou na introdução da minissaia nos anos 60/70, feita em nylon, dava mais segurança às mulheres. Atualmente existem diversos estilos e tecidos e a meia calca se tornou um acessório de inverno.
Pin Up
Outro marco na evolução da lingerie foram as pin ups, que surgiram nos anos 1950. Seu marco foi através de atrizes consideradas sex symbols do seu tempo, como Marilyn Monroe. "Elas eram sinônimo de beleza e, muito provavelmente, as primeiras mulheres que não tiveram medo de assumir a lingerie e o corpo como forma de poder", diz Marcio Banfi, stylist e professor do curso de moda da Faculdade Santa Marcelina (FASM).
Push-up
Estourando nos anos 90 pela grife Wonderbra. Trouxe inovação tecnológica e uma campanha ousada, popularizando esse estilo de sutiã. No Brasil, o push-up fez tanto sucesso, que aumentou os implantes de silicone, já que todas queriam ter “peitões” sem utilizar esse sutiã.
Strappy Bra
Atualmente, com a lingerie mais visível na composição do look, surge o Strappy Bra, uma peça que nada mais é do que uma versão pra rua, com estilo aparente e cotidiano despojado, dos modelos cheios de tiras da cena sado-masoquista, trazidas pra moda pela estilista de lingerie Marlies Dekkers.
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