(Fotos: João Paulo Cardeal/Cardeal Produções)
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No período pré-pandemia a moda movimentou US$ 2,5 trilhões, empregando milhares de pessoas; só no Brasil, estima-se que a indústria da moda empregava diretamente e indiretamente mais de 8 milhões de pessoas
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Modelos: Stefany Simões, Bia Toledo, Naty Guedes, Sophie Rabena, Duda Boneca, Stella Marques, Lucas Eusébio, Kauê Felipe, Valentina Fonseca, Nicolle Marques, Marcella Ribeiro, Lidia Pançardes, Léo Alves, Thaís Figueiredo, Gigi Guimarães, Isabelly Franco, Bruno Camilo, Léo Oliveira
Texto: João Paulo Cardeal
Amores e amoras desta coluna, tudo bem? O papo hoje é pra lá de sério, tendo em vista os tempos difíceis que estamos vivendo. Num mundo em guerra e cenário onde os discursos e as práticas de ódio viraram rotina, é importante ressaltar o papel social da moda. Sim, a moda não é apenas o que vestir e como vestir. É também é um canal que dá o seu recado de muitas formas e não está imune aos acontecimentos ao seu redor. De fato, assim como tudo no mundo, ela reage de maneira resiliente, pode e deve ser usada como meio de conscientização - até mesmo pela mensagem visual que ela passa.
Pode soar estranho, e até mesmo fútil, pensar em moda quando a humanidade está sob ameaça, seja por uma guerra, disseminação do ódio ou uma pandemia (novo coronavírus/Covid-19), como a que ainda estamos vivendo. Mas, talvez você não saiba, no período pré-pandemia a moda movimentou US$ 2,5 trilhões, empregando milhares de pessoas. Só no Brasil, estima-se que a indústria da moda empregava diretamente e indiretamente mais de 8 milhões de pessoas.
Para ilustrar, pegue esse exemplo: Durante a Primeira Guerra Mundial as mulheres precisaram assumir atividades e trabalhos que até então eram considerados masculinos, como trabalhar em fábricas e indústrias. Com isso, o vestuário feminino foi obrigado a se adaptar. São nos anos iniciais da guerra que temos os primeiros registros de mulheres abandonando os pesados vestidos para usar calças e uniformes. A Primeira Guerra Mundial foi um grande divisor de águas na imagem da mulher na sociedade, o que reflete diretamente no vestuário. A moda se faz presente e resiliente, ontem e hoje.
Mas aonde queremos chegar com isso? Agora que já mostramos que a moda é resiliente e conectada ao *zeitgeist, vamos aproveitar esse espaço para um clamor pela paz e que haja uma conscientização maior e espiritualização de todos em prol de um bem maior. A moda é um excelente meio de comunicação, conscientização e influencia. Portanto, usemos essa ferramenta para pedir o óbvio: paz e amor, por favor.
*Termo alemão cuja tradução significa espírito da época, espírito do tempo ou sinal dos tempos. Significa, em suma, o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo, numa certa época, ou as características genéricas de um determinado período de tempo.
> Agradecimentos especiais à Biblioteca Municipal Raul de Leoni (ao diretor Léo Oliveira), em Volta Redonda, onde os modelos foram fotografados. Mais fotos podem ser conferidas nas redes sociais da Cardeal Produções.
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Como participar da coluna de Moda
Modelos de qualquer gênero podem participar da coluna de Moda do OLHO VIVO. Basta entrar em contato com a Cardeal Produções: Fanpage, telefones (24) 98811-1348 e (24) 99957-0833 ou e-mail cardealphotoevideo@gmail.com