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Psicoterapia Infantil

O que é Transtorno Opositivo-Desafiador

Psicopedagoga Luciana Brites explica sobre TOD; essas crianças são extremamente opositivas, desafiadoras e discutem por qualquer coisa

Artigos  –  20/09/2019 20:15

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(Foto Ilustrativa)

Sintomas podem aparecer em qualquer momento da vida, mas é mais comum entre os 6 e 12 anos

 

Luciana Brites  

Uma criança que tem Transtorno Opositivo-Desafiador é extremamente opositiva, desafiadora, que discute por qualquer coisa, que não assume seus erros ou responsabilidades por falhas e que costuma sempre se indispor com os demais de seu grupo ou de sua família de maneira a demonstrar que a cada situação será sempre difícil convencê-lo.  

Os sintomas do TOD podem aparecer em qualquer momento da vida, mas é mais comum entre os 6 e 12 anos. Essas crianças têm intolerância às frustrações, reações agressivas, intempestivas, sem qualquer diplomacia ou controle emocional. Elas costumam ser discriminadas, perdem oportunidades e desfazem círculos de amizades.  

Não raro, sofrem bullying e são retiradas de eventos sociais e de programações da escola por causa de seu comportamento difícil. Os pais evitam sair ou passear com elas e muitas vezes as deixam com parentes ou em casa. Entre os irmãos, são preteridos, mal falados e considerados como “ovelhas negras”. São tratados como diferentes e mais criticados pelos pais.  

O Transtorno Opositivo-Desafiador necessita de acompanhamento profissional para que suas características sejam diminuídas e desapareçam. No entanto, é preciso dizer que quanto antes for descoberto, mais fácil será o controle da situação.  

Caso a criança chegue à adolescência, o TOD pode evoluir para distúrbios que tornarão a situação ainda mais séria, como o surgimento do Transtorno de Conduta, por exemplo. Além disso, o abuso de álcool e outras drogas podem se intensificar. 

As intervenções se pautam em psicoterapia infantil. O especialista vai analisar também o ambiente familiar em que a criança vive e qual a relação social que ela demonstra em situações que requerem sua participação em determinados meios. A terapia para a família também não está descartada.  

Vale dizer que a psicoterapia visa trabalhar aquelas situações em que a criança precisa lidar com alguma frustração (onde surgem os momentos de raiva e outros traços já mencionados). A orientação dada aos pais tem o objetivo de ajudá-los no comportamento e nos métodos a serem aplicados dentro de casa. 

> Luciana Brites é psicopedagoga, uma das fundadoras do Instituto NeuroSaber e coautoria, com Clay Brites, do livro “Mentes únicas”. É especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UniFil Londrina e em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação Ispe - Cae São Paulo. Além disso, é coordenadora do Núcleo Abenepi em Londrina. Clay e Luciana Brites são fundadores do Instituto NeuroSaber. A inciativa tem como objetivo compartilhar conhecimentos sobre aprendizagem, desenvolvimento e comportamento da infância e adolescência. 

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Por Assessoria de Comunicação  –  contato@olhovivoca.com.br

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