(Foto Ilustrativa)
O brasileiro é receptivo, apaixonado e adora mostrar seu país a um visitante
Nos jornais de todo o mundo a crise econômica dá o tom das manchetes. Grécia, Alemanha, Portugal, Argentina, EUA e muitos outros países se abastecem de pacotes econômicos para não sumir do mapa. Em Washington, por exemplo, nona maior economia do mundo, a recessão estufa como uma bolha. Junto com ela, pobreza, desigualdade, crise imobiliária e financeira em lugares inimagináveis. Desolados, estrangeiros saem em busca de oportunidade e expansão.
Do lado de cá, estabelece-se um reflexo de todos os lugares. Milhares de pessoas desembarcaram no Brasil para ficar. O Rio de Janeiro, segundo o Ministério da Justiça, é o segundo estado a receber a “gringada” que cruza os oceanos para chamar o país de seu, só perdendo para São Paulo.
O lugar dos empregos
É mais fácil encontrar um estrangeiro em Copacabana ou Ipanema do que um brasileiro andando nas ruas. E esses imigrantes descobriram que não é só o país das praias, samba e futebol, mas o lugar dos empregos.
Ir a um restaurante tipicamente brasileiro é raro! Lá estão eles com sotaques na administração do serviço de mesa, no táxi de volta para casa. Na arquitetura, engenharia, universidades, metalurgia. Nas esquinas, o Rio não se surpreende mais, uruguaios, japoneses, africanos estão mostrando sua arte e ganhando um trocado.
Diversidade cultural
Para a diversidade cultural é fantástico! As influências trazidas dos imigrantes tornam o Rio e outras cidades mais ricas tanto na economia, quanto na cultura. Até os amores estão com as línguas enroladas, basta observar.
O brasileiro é receptivo, apaixonado e adora mostrar seu país a um visitante. É só não esquecer que o país ainda tem milhares de brasileiros desempregados, nascidos e criados no Brasil. Estudantes, trabalhadores, esforçados e muitos de volta depois de fazer cursos no exterior.
Sejam bem-vindos de todas as raças, de todos os povos, mas não se esqueçam de que o Brasil é também dos brasileiros. Só para pensar...