(Fotos: Divulgação)
Prestígio: Coral já cantou com a Banda Sinfônica do Festival
Internacional de Música Colonial e Música Antiga de Juiz de Fora
Do sertanejo ao rock anos 60, passando pelo samba, bossa nova e MPB. O Coral do UGB não tem uma base única, mas se apoia em alguns preceitos: fazer músicas que agradam os coralistas e os ouvintes. Dessa forma, segundo o maestro Antonio Carlos da Silva, o Coral tem privilegiado as músicas brasileiras, o que não significa que são exclusividade no seu repertório.
Foi em março de 2012 que tudo começou. A coordenadora geral do Centro Cultural Aracy Carvalho Di Biase, Luana Oliveira, conta que receberam no teatro o Coral Vozes em Canto, de Barra do Piraí. Daí veio a ideia e a vontade de montar um grupo de canto coral no UGB. Em contato com o maestro Antonio Carlos, a assessora da reitoria, Maria Aparecida Di Biase, articulou a formação do Coral do UGB e sua realização nos campi de Barra do Piraí e Volta Redonda.
- O objetivo principal da iniciativa é disponibilizar um espaço de aprendizado do canto coral para alunos, professores e amigos da instituição. Fazer do ambiente acadêmico um lugar mais lúdico e de socialização, formando um grupo de apresentação e disseminando a cultura através da música. Além de divulgar e integrar a marca do UGB na região sul fluminense - diz.
Confira a entrevista com o maestro Antonio Carlos da Silva
No grupo de Barra do Piraí são 25 coralistas; no campus Volta Redonda o número
de alunos, professores e funcionários é um pouco maior, com um total de 20 pessoas
Como é reger mesmo Coral durante tanto tempo?
Reger o Coral do UGB é ao mesmo tempo um prazer e um desafio. Digo isso porque é sempre bom participar de uma instituição tradicional como o UGB, e o desafio é fazer parte da constante adaptação que as instituições de ensino têm que passar. O Coral do UGB não é só um grupo de convivência ou entretenimento, é um grupo que faz parte de uma proposta acadêmica maior, que é formar profissionais técnicos em suas áreas de atuação, mas que sejam sensíveis ao mundo que os cerca. E para isso nos servimos das atividades de extensão, e em nosso caso o Coral é uma atividade sociocultural que integra a comunidade acadêmica com as comunidades onde estamos inseridos.
Sendo um projeto da PROPPEX (Pró-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão) do UGB, atua de que forma nas comunidades da cidade? Como é esse envolvimento?
O Coral é uma forma de trazer as pessoas da comunidade para dentro do meio acadêmico. Não é necessário ter algum vínculo formal com o UGB para poder cantar no Coral. Nosso Coral se apresenta tanto em eventos internos da instituição como em festivais e encontros de corais e outros eventos que somos convidados.
Quantas pessoas formam o grupo do campus do UGB de Barra do Piraí, com base no Centro Cultural? Qual a faixa etária dos seus integrantes? É a mesma do segundo grupo?
No grupo de Barra do Piraí são 25 coralistas e temos mais pessoas da comunidade, mas também funcionários e alunos. No campus Volta Redonda o número de alunos, professores e funcionários é um pouco maior, mas a faixa etária é a mesma, com um total de 20 pessoas. Aliás, a idade não interfere na qualidade ou desenvolvimento do trabalho.
O grupo do campus de Volta Redonda se difere de alguma forma do primeiro? Ambos reúnem funcionários, professores, alunos e amigos da instituição? Os repertórios se diferem ou são iguais em sua essência?
Não existe diferença. Somos um grupo que apenas ensaiamos em dias e locais diferentes, mas sempre tentamos fazer apresentações com coralistas dos dois campi.
Coral é uma forma de trazer as pessoas da comunidade para dentro do meio acadêmico
Em 2013 o Coral participou de dois grandes festivais, Juiz de Fora e Conservatória, além de encontros regionais e eventos. Fale um pouquinho dessas experiências, da importância de levar o Coral para outras regiões?
Dentro de nossa proposta de ampliar os horizontes dos nossos alunos, professores e funcionários é que buscamos sempre o intercâmbio cultural, e por isso participar de grandes eventos nos traz uma enorme experiência, como cantar com a Banda Sinfônica do Festival Internacional de Música Colonial e Música Antiga de Juiz de Fora. Cantar com um grupo sinfônico é algo que muitos nunca imaginaram ou sequer achavam que era possível.
O Coral mantém atividades o ano todo, qual a periodicidade, onde eles se reúnem e quando?
A única rotina que mantemos é a de ensaios uma vez por semana. Como acontece com a maioria dos corais, cada ano sempre traz novas propostas.
A música faz bem à saúde, ao corpo e à mente. O projeto nasceu também pensando nessa questão, ou é puramente uma atividade de lazer?
O Coral não é uma atividade terapêutica, pois isso implicaria na identificação de problemas individuais e o desenvolvimento de estratégias para resolver ou amenizar os mesmos, o que não significa que as pessoas por vontade própria não possam encarar o grupo como uma terapia. Embora seja um lazer, procuramos encarar o Coral como um agente cultural que procura aprender difundir a cultura musical de modo geral.
Ainda é possível participar de um dos corais? Como fazer?
Sim. Os interessados devem procurar a secretaria da PROPPEX em Volta Redonda ou o Centro Cultural em Barra do Piraí
Serviço
> Centro Cultural Aracy Carvalho Di Biase - Rodovia Benjamin Ielpo, Km 11 (Estrada Barra do Piraí/Valença), Barra do Piraí. Telefone: (24) 2447-4726. Site. Campus do UGB, em Volta Redonda. Rua Deputado Geraldo Di Biase, 81, Aterrado. Telefone: (24) 3345-1700. Site.