(Fotos: Divulgação)

Mateus Senne (guitarra), Gabriel Beraldo (vocal e guitarra),
Fil Dalboni (bateria) e Luis "Thao" Henrique (baixo) formam a banda 

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O primeiro single da Esquadrão Zero está na internet. "Rio de Janeiro" tem uma levada diferente das outras canções da banda. Todas as influências da EZ colocadas em um lugar só. Um pouco de indie rock, uma pegada rock nroll e uma quebrada mais forte, que lembra alguma coisa de heavy metal, mas sem exagerar na dose. Para o guitarrista Mateus Senne, é a alquimia perfeita. Gabriel Beraldo (vocal e guitarra), Fil Dalboni (bateria) e Luis "Thao" Henrique (baixo) concordam. 

A foto da capa do single foi clicada por um amigo dos rapazes que mora no Rio de Janeiro. Segundo Senne, o cara acaba sempre tirando fotos cotidianas da cidade. Eles aproveitaram que o trabalho encaixou e usaram a fotografia. 

- A parte musical foi bem trabalhada, para as transições entre os estilos não perder o foco nem a essência da música. Tomamos muito cuidado para fazer algo diferente, mas que no final ficasse agradável para quem escuta. A música foi gravada no Estúdio Jukebox, em Volta Redonda, e nós mesmos gravamos todos os instrumentos - conta Senne. 

A Esquadrão Zero foi formada em maio de 2013, quando Gabriel Beraldo e Mateus Senne, que já haviam tocado juntos, se juntaram a Luis Henrique e Fil Dalboni. Logo após o fim das antigas bandas dos integrantes da Esquadrão, Gabriel e Mateus conheceram Fil onde estudavam e contataram Luis Henrique, amigo de longa data. Com algumas composições já na época, a ideia era fazer um som para ver no que ia dar. Acabou que a formação deu certo e permanece até hoje.

O nome Esquadrão Zero não tem nenhum sentido especial, simplesmente a palavra Esquadrão ficou na cabeça de um dos integrantes, depois de ler um cartaz qualquer, e o Zero veio para complementar. A banda tem um estilo voltado ao pop rock e é influenciada pelo rock nacional e suas vertentes, além de influências de outros gêneros musicais. O som da banda é uma mistura disso tudo. A EZ tem dois EPs, que vieram mais tarde a compor o CD demo da banda. 

Confira a entrevista com os integrantes da banda 

A foto da capa do single foi clicada por um amigo da banda que mora no Rio de Janeiro

É o primeiro single da banda. Como foi o processo de concepção da música?

Luis Henrique - Esse é nosso primeiro single, mas já temos dois EPs lançados. Essa música surgiu como todas as outras. Chegamos no ensaio com uma ideia inicial bem básica, contamos até três e todos começaram a tocar. Depois foi só lapidar o que saiu. 

Quanto tempo levou para compor a música, gravar, mixar?..

Gabriel Beraldo - Toda música pra mim tem seu tempo, eu deixo a composição fluir sem ter pressa. Na gravação, o melhor é fazer de tudo para que fique do jeito que desejamos e a parte da mixagem é a pior, pois com ela vem a ansiedade, mas não se pode dar um tempo certo para cada etapa. 

Existe uma mensagem nas entrelinhas da letra da canção?

Gabriel Beraldo - Essa música tem um sentido especial pra banda, não em letra, mas sim por ser uma música mais animada e que todos os integrantes gostam de tocar. 

Como foi a experiência em estúdio?

Luis Henrique - Foi muito boa. É a primeira vez que gravamos com o Jukebox e eles atenderam todas as nossas expectativas. 

Muito diferente do palco?

Luis Henrique - No estúdio sempre é diferente do palco, mas procuramos colocar nas gravações o mesmo sentimento de um show.

Hoje em dia não se ganha dinheiro com single físico, CD ou EP, é mais uma questão de registro do trabalho. Você concorda com isso?

Fil Dalboni - Concordo. Um single ou EP, para bandas iniciantes, é a única amostra do trabalho da banda. Portanto, mesmo não tendo mais uma remuneração, ainda assim é importante haver um marketing em cima do produto, para alcançar um número maior de pessoas e deixar a marca e o estilo da banda.

Estreia: É o primeiro single da Esquadrão Zero, mas a banda já tem dois EPs lançados

E a questão de baixar tudo pela internet de graça. Qual a sua avaliação sobre essa questão?

Fil Dalboni - Bom, divulga rapidamente e proporciona um maior "range". 

Como está o mercado para os artistas, digamos, que não são comerciais aqui na região?

Fil Dalboni - Em Volta Redonda/Barra Mansa existem muitas bandas, de diferentes estilos, e existem também muitos bons músicos, porém, se vê poucos eventos de destaque mantendo muitos em inatividade. 

O que pode ser feito para melhorar essa questão?

Fil Dalboni - Creio que a melhor saída é as bandas se mobilizarem e procurarem um local que aceite eventos semanais com bandas diferentes. Houve já varias tentativas de se fazer isso. É necessário, também, investir no que parece ter mais adesão, para que, depois de ter uma regularidade e uma presença razoável de público, se introduza novidade. 

Ao vivo: A banda procura colocar nas gravações o mesmo sentimento de um show

Vai ter EP? E, depois, pensam na gravação de um CD completo? E clipe?

Mateus Senne - Sim, claro! Sempre pensamos em expandir nosso trabalho o máximo possível. Nós já temos um CD demo gravado no ano passado e há o desejo de gravar um clipe futuramente. E em relação ao EP, pode ser que não esteja tão distante assim. Nesse quesito, nós somos incansáveis. Sempre criando coisas novas. 

Projetos, o que vem por aí?

Luis Henrique - Estamos com algumas músicas novas para terminarmos, mas vai demorar um tempo para gravarmos. Além de um clipe que estamos planejando.

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Rio de Janeiro

Tão delicada
Quanto a pedra que chutei ao partir
Tão diferente
Que não pude imaginar

Na minha porta tem uma marca de Allstar
Que ela deixou depois de me visitar
Eu pensei que poderia escapar, mas era tarde
Pra tanto blá blá blá blá blá

Eu te disse o que iria fazer
Mesmo assim você não quis entender
Nem decorar
A minha sala de estar

Andei descalço pelas ruas, tentando me encontrar
A cada rua que passava doía mais meu calcanhar

De tanto andar, cheguei ao Rio de Janeiro
Onde abri um Blue Label pra beber
Eu estava desesperado
E não tinha nenhum trocado

De tanto andar...

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Serviço

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