(Fotos: Divulgação/Celso Sellmer)

Marco Esch nasceu em 1967

na terra da bossa nova,

no Rio de Janeiro

 

Quantas pessoas gostavam de bossa nova e, após se converterem em alguma igreja, tiveram que esquecer ou se afastar do gênero musical por falta de representação cristã? Assim como no passado foi com o rock e até mesmo o pop. Hoje vemos a diversidade musical no meio cristão-evangélico avançando a cada dia. Crendo nesse avanço, dispostos a motivar e fortalecer esse segmento musical, o cantor Marco Esch e o compositor Ricardo Esch resolvem se unir em um novo projeto: o CD "Bossa e paz". 

O irmão caçula de Marco Esch, o guitarrista, violonista e agora saxofonista Ricardo Esch, envolvido com o rock desde a adolescência, um dia resolveu se desenvolver mais em harmonia musical, passando assim a conhecer as obras de Tom Jobim, João Gilberto e Chico Buarque. Experiência que o levou a compor canções na linha da música brasileira, em especial, a bossa nova. Já com algumas canções prontas, Ricardo sugeriu ao seu irmão primogênito, Marco Esch, que gravasse suas músicas. Os dois sentiam a carência de músicas cristãs nesse gênero musical, que é apreciado em todo o mundo. 

Marco Esch então, com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura de Resende, foi para estúdio, gravou e lançou "Bossa e paz". O álbum contém 12 canções que, além da bossa nova, passa pelo samba, baião e ciranda. 

Confira a entrevista com o cantor

Álbum contém 12 canções que, além da bossa nova,
passa pelo samba, baião e ciranda

- O disco leva um pouco de alegria, paz e o amor de Deus de uma forma bem musical, bem humana, bem simples, desenlatados, bem bossa, bem Brasil - diz Marco, que detalha as faixas: 

1 - “Luz e cor” é a canção que representa bem todo o trabalho e que faz um paralelo das folhas secas do outono e inverno com a alegria de se viver uma vida na luz de Deus. 

2 - “Antigas canções” é uma das mais belas poesias da parábola bíblica sobre o Filho Pródigo. 

3 - “Bossa e paz”, que dá título ao CD, nos orienta a vivermos uma vida leve e levarmos a paz e amor. 

4 - “Vaso de barro” é uma oração de reconhecimento das nossas fraquezas e que a graça de Deus nos contempla mesmo em nossas fragilidades. 

5 - “Alegria de viver” é primogênita, foi composta por Ricardo ainda na adolescência e sendo uma das finalistas de um festival da Rádio MEC no Teatro João Caetano (RJ). 

6 - Já os amantes da natureza e ambientalistas de plantão não foram esquecidos, é que a “Verdes Sinais” traz um tremendo desabafo e alerta à destruição do meio ambiente. 

7 - Todas são maravilhosas e trazem um tremendo diferencial para o segmento cristão, mas a música “Lua” superou a criatividade do compositor, pois a música “bônus” promete empolgar alguns músicos, é totalmente tocada só em harmônicos. Já sua letra faz um paralelo da vida cristã com a lua que reflete a luz do sol na escuridão, devemos refletir a luz de Deus. Bossa nova é simplicidade, mansidão, paz, amor, alegria, natureza... É de Deus! 

Um pouco sobre o artista 

"O disco leva um pouco de alegria, paz e o amor de Deus
de uma forma bem musical, bem humana, bem simples"

Marco Esch nasceu em 1967 na terra da bossa nova, no Rio de Janeiro. Além de cantor, atua nas áreas do jornalismo, meio ambiente, produção fonográfica e cultural. É o mais velho dos cinco filhos de Maria Esch e Antonio Gomes. Após o seu nascimento, seus pais mudaram-se para São Paulo, passando por Guarulhos e Presidente Prudente. Em função do desemprego, seus pais voltaram para o Rio de Janeiro, indo morar em Belford Roxo, onde logo se separaram. 

Seu pai voltou para São Paulo e sua mãe ficou com o desafio de cuidar sozinha dos cinco filhos, tendo apenas o apoio de Marco Esch, que aos 13 anos teve que ajudar sua mãe na difícil missão de cuidar de seus outros irmãos - Marcelo, Márcio, Alessandra e Ricardo. As lutas e grandes necessidades vieram, mas dona Maria Esch, que trabalhava e fazia curso de enfermagem, não deixava nada faltar. O tempo passou, os recursos eram poucos, "mas Deus jamais desamparou a família", como lembra Marco. 

Aos 17 anos Marco Esch conta que sentiu "o chamado de Deus" e passou a conhecer e adorar a Deus após sua conversão numa Igreja Batista. "Minha caminhada com Deus foi se desenvolvendo e logo senti que seu chamado era maior do que estar apenas num banco de igreja", comenta. 

Expandindo o dom 

Os críticos dizem que Marco Esch tem voz macia e timbre diferenciado, destacando-se por uma grande versatilidade vocal, possibilitando-o a interpretar diversos estilos musicais com facilidade. Despertou-se ao canto na infância, quando gostava de imitar cantores dos LPs de seu pai. Mas foi na adolescência que começou a cantar. Aos 17 anos, passou a fazer aulas de violão na Igreja Batista onde se converteu, mas acabou se destacando mesmo como cantor. Desde então, passou a fazer parte de diversas atividades musicais como duetos, cantatas, corais, bandas, quartetos etc. Sua inquietação o fez sentir que deveria expandir o seu dom. 

Começou a levar sua musicalidade, acrescentada da mensagem cristã, não só em igrejas, mas também para fora dos muros, buscando sempre levar uma mensagem de paz e alegria. O assédio e os incentivos de várias pessoas acabaram despertando o sonho de gravar, realizando-o em 2.000 com o CD "Um grande amor". Desde então, Marco Esch não parou mais, pois constantemente era convidado para cantar em diversos eventos. 

- Hoje, com o CD “Bossa e paz”, desejo continuar a minha missão de levar paz, alegria, esperança e o amor de Deus às pessoas, através de minhas canções - fala. 

Um pouco sobre bossa nova 

Já com 50 anos, a bossa nova nasceu em Copacabana, no Rio de Janeiro, mas fez sucesso por todos os lugares por onde andou, influenciando grandes nomes da música mundial. Nos anos 50 a música brasileira passou por diversas influências, em especial do jazz americano, pois os formatos “valseados e abolerados” já eram maçantes. Johnny Alf, em 1955, fez uma música que ficaria para sempre: "Rapaz de bem", uma mistura de samba e jazz, que muitos hoje consideram o marco zero da bossa nova. 

Uma nova juventude, músicos em busca de algo diferente, inteligente, natural, sem convenções, começam compor e produzir o que viria a ser o estilo musical brasileiro mais apreciado e vendido até hoje no mundo - a bossa nova - tendo como principais ícones nomes como Tom Jobim, João Gilberto, Roberto Menescal, Carlos Lyra, Nara Leão, Wanda Sá, entre muitos outros. 

Devido ao grande sucesso mundial do “Brazilian Jazz”, a maioria desses precursores foi residir no exterior, fazendo com que a bossa nova fosse, com o passar dos tempos, sendo substituída por diversos outros estilos e músicas comerciais. Nos últimos anos, a bossa nova começou a ressurgir de forma mais popular, sendo tema de abertura de novelas da Rede Globo e Record, fazendo que a população voltasse a admirar o estilo. 

Serviço 

> Marco Esch - Contatos para apresentações e vendas de CDs podem ser feitos no site. Ou pelos telefones: (24) 3355-3358 / (24) 9984-3810 / (24) 8100-7303. E-mail: terrabrasilismusic@gmail.com