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O UniFOA, a física e a criação de catapultas medievais

Reunindo as áreas de design, engenharia ambiental e engenharia de produção, acadêmicos fabricaram antiga arma de guerra

Educação  –  03/10/2018 18:59

(Fotos: Divulgação)

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Ideia era defender seus respectivos cursos em uma competição de lançamento de bolas de tênis

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Uma atividade prática de física, foi realizada no dia 29 de setembro, em uma das quadras poliesportivas da área aberta de educação física do UniFOA (Centro Universitário de Volta Redonda), no campus Olezio Galotti, em Três Poços. Produzido pelo professor Luciano Marins, o evento teve como proposta uma metodologia de aprendizado diferenciada. Reunindo as áreas de design, engenharia ambiental e engenharia de produção, os acadêmicos ficaram encarregados de arquitetar e fabricar uma catapulta medieval. A ideia era defender seus respectivos cursos em uma competição de lançamento de bolas de tênis. 

O jogo educativo formou, no total, 15 times com as suas respectivas catapultas. Alguns competidores foram caracterizados com vestimentas que remetiam à Idade Média e outros períodos antigos que foram marcantes para a história. 

O professor Luciano Marins explicou com mais detalhes a dinâmica do evento que promoveu a disputa acadêmica. 

- Cada conjunto se apresentava e revelava os custos para a feitura da antiga arma de guerra, bem como os materiais e os conceitos físicos que foram empregados para a construção da mesma. Diversos conceitos dados em aula estiveram envolvidos na produção dos aparelhos, como: lançamento oblíquo e energia potencial elástica. Logo após as explicações, foram realizados dois lançamentos que moveram uma competição entre os times, a fim de ver qual catapulta poderia atirar uma bola de tênis a um maior alcance. 

Entre os grupos envolvidos na ação, dez eram do curso de design e cinco das engenharias, todos apresentaram suas respectivas catapultas com mecanismos particulares. 

- O mais surpreendente foi ver que nenhuma delas apresentava uma característica totalmente similar à outra, pois cada curso apresentou uma abordagem diferente na hora de construir seus lançadores. Por exemplo, o envolvimento com o espaço mais sustentável da área de design fez com que os alunos utilizassem cadeiras velhas e bambus para a fabricação das catapultas, e, por outro lado, a parte dos cursos de engenharia se atentou a produzi-las de forma mais mecânica, com engenhosas manivelas e outras variadas engrenagens. Portanto, as máquinas expressaram o reflexo singular por meio das especificidades de cada setor - ressaltou o docente que é doutorando em física nuclear aplicada e professor dos cursos de design, engenharia elétrica e engenharia de produção da instituição. 

Com um alto número de acadêmicos participantes, 45 no total, o movimento experimental obteve um resultado didático imediato, como revelam as alunas Júlia Cardoso, uma das vencedoras da competição, e Taís Santos, da turma do 4º período de Design. 

- Foi uma experiência maravilhosa. Os alunos se dedicaram e tivemos projetos interessantes e complexos com um alto grau de dificuldade - declarou Júlia, aluna do curso de engenharia de produção do UniFOA. 

- Também vale registar a importância de integrar alunos de diferentes cursos, pois todos ganham com trocas de experiências elevando o nível dos projetos através de um ambiente integrado e acolhedor - acrescentou a acadêmica. 

- Gostei bastante da proposta do professor Luciano. A atividade começou como um desafio e no final, além do conhecimento adquirido, se tornou uma diversão. Foi possível entender os conceitos e enxergar a física de uma forma mais lúdica e, para nós alunos, é muito importante participar desse tipo de trabalho que traz a teoria para a prática, pois facilita o aprendizado e o torna mais prazeroso - disse a discente Taís Santos. 

Sthem Brasil 

Desde 2014, o UniFOA estabelece uma parceria com o Sthem Brasil, composto por diversos grupos institucionais que trabalham incorporando metodologias ativas nos campos de ensino, mais precisamente voltados às áreas de ciências e matemática. Capacitado pelo programa educacional, em 2016, o professor Luciano Marins vem trabalhando sob um olhar mais lúdico, fora do tratamento exclusivo a laboratórios fechados.

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Por Assessoria de Comunicação  –  contato@olhovivoca.com.br

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