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Cláudio Alcântara

claudioalcantaravr@hotmail.com

"Vicissitudes"

Julio Mesquita lança livro que narra história de amor entre dois homens

Obra saiu pela Editora Metanoia, aborda preconceitos e buscas hedônicas por prazeres sensuais

Livros  –  17/10/2014 18:35

Publicada em: 30/09/2014 (12:37:21)
Atualizada em: 17/10/2014 (18:35:11) 

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(Fotos: Divulgação) 

"O objetivo desse trabalho foi o de demonstrar que todo amor é possível e trivial" 

Luís, pretensamente heterossexual, se vê perdidamente apaixonado pelo equatoriano Vizu, e vive os dilemas de um amor carregado de preconceitos, mas que, paradoxalmente, o liberta para uma relação recheada de ternura e alegria. O "Vicissitudes" (Editora Metanoia, 223 páginas, em torno de R$ 25 a R$ 30) foi lançado recentemente por Julio Mesquita, na Livraria Cultura, antigo Cine Vitória, no Centro do Rio de Janeiro.

O autor conta a história do encontro inusitado entre um escritor e um marchand que se descobrem luxuriosamente envolvidos e dão vazão a seus mais profundos desejos, sem inibições e moralismos. Os personagens levam o leitor ao cenário cultural do Rio e de Milão, pano de fundo de suas buscas hedônicas por prazeres sensuais. É ao longo desse contexto que Mesquita narra uma história de amor entre dois homens.

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Livro foi publicado pela Editora Metanoia, tem
223 páginas e custa em torno de R$ 25 a R$ 30

Julio Mesquita começou a escrever há cerca de 15 anos em viagens que roubavam muito tempo, daí a necessidade de se reinventar em contos e histórias. É publicitário, presidente da ONG Instituto Educação e Dignidade, onde aplica projetos sociais para crianças e adolescentes de comunidades. Criou o projeto chamado Biblioteca no Morro e no Bairro, aprovado pelas nações unidas, o que rendeu um convite de apresentação na África do Sul, onde a ONU também empreende um trabalho de valorização do ser humano. Atualmente presta consultoria em empresas e orientação de equipe. 

Confira a entrevista com Julio Mesquita 

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"Vicissitudes" foi lançado recentemente por Julio Mesquita, na
Livraria Cultura, antigo Cine Vitória, no Centro do Rio de Janeiro

Como foi o processo de criação do livro? Quanto tempo levou? Foi mais um exercício emocional ou de disciplina e técnica?

Quase todos os meus livros se valem de disciplina técnica, mais do que inspiração propriamente. Levou cerca de seis meses para ficar pronto, isso com revisão. 

Ao escrever o livro, qual a sua intenção, o seu objetivo?

O objetivo desse trabalho foi o de demonstrar que todo amor é possível e trivial. 

O que foi mais difícil pra você ao escrever o livro? Ou todo o processo foi prazeroso? 

O processo de criação se deu por muito diálogo com amigos e experiências pessoais, além da criação técnica que todo escritor utiliza naturalmente. O processo de criação para mim é sempre penoso, cansativo e sofrido, pois estou sempre insatisfeito. 

Que análise você faz do mercado literário aqui na região? As pessoas estão mais abertas ao trabalho dos autores locais? Ou ainda existe aquele certo preconceito de que não temos bons escritores?

O mercado literário está bem aquecido, mas sempre com literatura importada. No entanto, louvo a boa aceitação desse trabalho com mais de 2 mil exemplares distribuídos. 

E o cenário literário no Brasil e no mundo? Do ponto de vista de mercado para a leitura e de produção literária também?

Já o cenário literário, esse tem poucos sobreviventes, o que inibe bastante novas promessas. As editoras são muito práticas na hora de investir em novos títulos, tem que ter alguma garantia de venda. 

O que inspira você na hora de escrever? Ou você não depende de inspiração para produzir bons textos?

Minha inspiração quase sempre vem das minhas próprias viagens, dos livros que li e de histórias que já vivenciei. 

Projetos. O que vem por aí?

Atualmente escrevo um livro com o título de "A sacerdotisa do reino", situado em um cenário 2 mil anos antes de Cristo, com uma pegada bem literária e tradicional. 

Serviço 

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Por Cláudio Alcântara  –  claudioalcantaravr@hotmail.com

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