Publicada em: 07/05/2015 (18:09:08)
Atualizada em: 01/06/2015 (10:07:00)

(Fotos: Divulgação) 

Autora diz que livro tem a intenção de despertar o sentido espiritual do ser humano 

"O livro dá a certeza de que não estamos sozinhos, sempre tendo como companhia um anjo bom e acolhedor para auxiliar-nos no que precisamos desenvolver na imensa e infinita jornada da vida". Assim Raquel Freire resume seu mais recente trabalho, "Meu amigo astral".

- O enredo do começo ao fim é o resultado da minha experiência clínica transpessoal com meu público, e das muitas pesquisas realizadas nesse percurso juntamente com a ajuda dos amigos astrais, a fim de garantir a todos, através da realização dos recursos internos, o despertar da consciência astral - diz a autora.

Ela conta que a ideia nasceu em parceria com o seu mentor espiritual, o Tióspedes, em que visam ofertar às pessoas um alívio espiritual no sentido de um consolo à solidão em formato de um livro.

- Muitas pessoas hoje se encontram em grande desequilíbrio emocional e espiritual, por pensarem que estão sozinhas, o que é totalmente errôneo, pois elas, mesmo sem saberem e mesmo sem acreditarem, mantêm um elo com um anjo guardião, um protetor pessoal, que sempre está ao seu lado para ajudar-lhe, intuindo mensagens de paz e de sabedoria, seja em momentos de alegria ou de tristeza. Os espíritos de luz sempre estão em prontidão para ajudar quem quer que seja, seja em qualquer situação - fala.

A partir dessa premissa de que as pessoas estão mantendo essa demanda no planeta Terra, Raquel começou a escrever pequenos textos em conjunto (ela e ele, como a autora se refere ao trabalho), sendo assim, pequenos artigos foram criados.

- Quando eu, Raquel, em um curso ofertado por uma editora local participei de um sorteio para a publicação de um livro totalmente financiado por tal, conquistei a felicidade de ter a sorte, de ser a vencedora. Do momento em que começamos a escrever esses artigos até a publicação deles demorou cerca de seis meses, sendo que a base fundamental da escrita já se mantinha pronta em dois meses - detalha.

A editora, apesar de publicar obras independentes, financiou o custo, portanto, ao mesmo tempo que é independente, não poderia ser descrito como tal, pois os ganhos são de ordem de quem os financiou, no caso, a editora valenciana Interagir Editora.

- Estamos em busca de uma editora com ampliação de maior porte em nível nacional e internacional, mas aguardamos a resposta de algumas delas - adianta.

Raquel Freire é formada em psicologia pela Universidade Paulista na cidade de São Paulo, é doutora honoris causa em terapias holísticas e atua como psicoterapeuta, parapsicóloga, terapeuta de regressão a vidas passadas e regressão de memória, além de ministrar cursos e palestras na área da metafísica. É a responsável técnica e diretora do Espaço PsicoVida. Apresenta o programa "Falando com Raquel" na Rádio Cultura AM 1570khlz. Autora dos livros "Meu amigo astral" e "Ninguém tem culpa: Um caso de regressão de memória". 

Confira a entrevista com Raquel Freire 

"O mundo invisível paralelo a nós existe, creiamos ou não,
utilizemos para o nosso bem ou não, ou ignoremos ou não"

"Meu amigo astral" é um livro escrito para um segmento específico da literatura? Ou ao escrevê-lo você não tinha isso em mente?

Não era o mais importante especificar uma categoria, ou adequá-lo a um segmento, mas por critérios de classificação editorial teve que ser feito pelo editor. 

É um livro que exige crença para gostar de lê-lo? Ou você teve a preocupação de criar uma obra literária com qualidades capazes de despertar o gosto em quem busca na leitura o prazer de uma boa construção textual, uma boa história, bons personagens?

Apesar de ser um livro de autoajuda, contamos pequenas histórias da vida real, de algumas pessoas que passaram por atendimento tanto em clínica quanto de forma informal. Existem personagens, que não são fictícios, mas mesmo assim não se enquadra em uma obra de romance. A pessoa que ler o livro não precisará possuir crença, pois a minha adequação e a do Tióspedes é atingir um número maior de pessoas, e não de crenças religiosas. Desejamos com tanto despertar o elo do divinismo interior para com a vida pessoal de todos que o lerem. E mesmo que não consigamos tal proeza estaremos, contudo, certos de que a leitura auxiliará a vida emocional das pessoas como um todo. 

Livros de espiritualidade/esoterismo/autoajuda costumam ter um bom resultado mercadológico, ou seja, vendem bem. Costuma-se dizer que todo autor quer que seus livros sejam lidos pelo maior número de pessoas. Também esse é um dos seus objetos ao escrever o livro?

Não, o maior objetivo é acariciar a alma de cada leitor, desejando que tenham como aliado principal de suas vidas ao seu lado o sempre companheiro, o seu guardião espiritual, ou seja, seu amigo astral. 

Você se considera uma escritora? Ou uma profissional da psicologia que usa a arte de escrever como uma ferramenta para atingir os seus objetivos no seu trabalho como psicóloga?

Meu trabalho na psicologia se difere do ramo espiritual, apesar dos dois tratarem de assuntos referentes à alma. Não vejo a espiritualidade como arte, mas sim uma realidade do mundo. Não me considero ainda escritora, pois sou apenas um instrumento de canalização das mensagens proferidas pelo astral. Um dia quem sabe eu consiga escrever algo sem a intenção do astral, o que creio ser impossível, já que é com a ajuda deles que desempenho tudo o que faço na minha vida, em especial os livros que têm a intenção de ajudar as pessoas a lidarem melhor com sua espiritualidade e seu campo mental, que, apesar de parecerem separados, são bem sincronizados, um não vive sem o outro (mental e espiritual). 

Como está sendo a aceitação de "Meu amigo astral"? Já recebeu o retorno de alguns leitores?

A aceitação tem sido gratificante. Muitas pessoas se comunicam por e-mail, ou até mesmo no Whatsapp, e no meu blog. Para a maioria tem sido um despertar da consciência cósmica e astral, no sentido de um maior aprofundamento do campo mental em favor da vida no geral. 

O livro pode ajudar de que forma os leitores, na prática, no dia a dia? O que diferencia, basicamente, "Meu amigo astral" de "Ninguém tem culpa: Um caso de regressão de memória"?

Ele é um porta-voz para os entendimentos iniciais do que seria uma ampliação da questão consciencial do ser humano, ter consciência por que estamos na Terra, e de que forma podemos ser mantenedores de outras leis karmicas na vida de outro. A questão do por que da reencarnação, o que são as leis metafísicas que gerenciam as energias vitais, e como convivem os amigos astrais conosco.

"Ninguém tem culpa: Um caso de regressão de memória" mostra a regressão na prática, como sendo um meio terapêutico das questões humanas. A regressão nesse primeiro livro mostra que não existe somente por curiosidade de algumas pessoas em saberem quem foram em outras vidas, mas sim um meio para a cura emocional de quadros conflituosos da existência humana.

Já o livro "Meu amigo astral" vem com a intenção de despertar o sentido espiritual do ser humano. Manter a consciência de que não estamos somente de passeio por aqui, e mais além de fazer a comunicação com o paralelo astral para manter-se conectado a uma orientação mais ampla da vida através de nossos mentores espirituais. 

Anjos, guardiões, amigos espirituais, são figuras sempre presentes em obras de ficção (seja na literatura, cinema, teatro ou TV). Você teve a preocupação de tratar desse assunto de maneira diferente do que estamos acostumados a vê-los?

Sim. Observa-se na presente obra um resumo do que seriam todas as conceituações para um mesmo involtório. Alguns nomes são utilizados como guias, mentores espirituais, devas, anjos da guarda, espírito santo em diferentes culturas e religiões. Mas o que definimos como amigo astral é o um significado apenas para tudo isso. O anjo protetor na igreja católica é o mesmo que o mentor espiritual dentro do espiritismo, e assim por diante. O que não podemos deixar de perceber é a existência desse mundo invisível paralelo a nós, que existe, creiamos ou não, utilizemos para o nosso bem ou não, ou ignoremos ou não, eles continuarão existindo entre nós, pois nunca estaremos sós. 

E nessa forma de tratar o assunto, como foi o seu processo criativo? Como e quando você escreve? Precisa de inspiração ou escreve usando apenas a técnica?

Para diferentes médiuns a técnica da canalização se difere. Para mim, basta eu ter o material necessário para a escrita, um ambiente calmo e antes de iniciar rezar um pai-nosso, uma ave-maria e uma oração do anjo da guarda. É o mesmo ritual desde quando acordo até quando durmo (rezar, orar, meditar). Em alguns dias da semana sigo alguns preceitos que me fazem bem, como não comer carne, e me abster do álcool e do sexo. Para mim são dias de retiros espirituais que consigo me adequar de melhor forma para o entendimento do mundo espiritual e carnal de forma mais tranquila. 

Projetos. O que vem por aí?

Há tempos o astral vem pedindo e me preparando para escrevermos um livro que trate de mediunidade, que contenha histórias reais de pessoas reais e como elas descobriram esse portal. Mas ainda está na fase de preparação. Estou organizando grupos de estudos sobre espiritualidade gratuitos em Valença todos os sábados, além de ministrar cursos, palestras e workshops, tanto com a temática espiritual quanto da psicológica/ emocional.

E continuo na Casa Dara, trabalhando para a melhoria do ser humano, tanto na área de psicoterapia, quanto do aconselhamento metafísico, entre outros diversos trabalhos que empenho. 

_______________________________________________________
Serviço 

> Meu amigo astral - Categoria: Espiritualidade/esoterismo/autoajuda. Valor: R$ 30 (preço de venda pela internet e no Espaço PsicoVida Valença). Conheça mais aqui. Facebook: Raquel Freire do Amaral. Twitter:@raquelfreire. Canal do YouTube: Psicovida Valença. Telefones: (24) 9-8114-6368 / (24) 9-9284-6762. E-mail: falandocomraquel@hotmail.com

Edição impressa