
(Fotos: Divulgação)
Poemas: Versos do professor e escritor abordam os limites da pós-modernidade e da virtualidade
O livro de poemas “Máquina Mundi”, do escritor e professor de literatura Marcelo Mourão, publicado pela Oficina Editores, pretende mostrar que o mundo moderno é cheio de inquietações, angústias e dilemas, onde se pensa muito e se sente pouco. Inspirado na reflexão do pensador polonês Zygmunt Bauman, de que nada é feito para durar, o autor diz que seus poemas falam da máquina do mundo e do mundo da máquina.
- Cito outras máquinas que também têm seus problemas na atualidade: a máquina do sentimento, a do eu (ego freudiano), a máquina das interrogações (filosofia) e, claro, a máquina da poesia.
Segundo Mourão, seus versos abordam os limites da pós-modernidade e da virtualidade, onde a velocidade do deletar é mais rápida do que da compreensão. O intuito é fazer com que as pessoas pensem mais sobre a realidade contemporânea.
- Desejo provocar no leitor perplexidade, estranhamento, espantos, encantamento, doçura e também bom-humor.
Pós-graduado em literaturas de língua portuguesa, Marcelo Mourão é poeta, escritor, crítico literário e produtor cultural. Militante ativo no movimento artístico e poético carioca, foi um dos idealizadores e apresentadores do sarau Polem (Poesia no Leme), de 2008 até 2011. Publicou ainda dois livros, “O diário do camaleão” e “Temas em literaturas de língua portuguesa: Os diferentes olhares”, esse último marcando sua estreia como crítico literário.
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Fique de Olho
> Lançamento do livro “Máquina Mundi” - Data: 6 de outubro. Local: Casa do Bacalhau, Rua Dias da Cruz, 426, Méier, Rio de Janeiro (RJ). Horário: das 19 às 23h. Livre.
