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Literatura & Cia.

Jean Carlos Gomes

poearteditora@gmail.com

Lei Aldir Blanc

Marcelo Brandão lança o seu primeiro livro

Obra reúne textos sobre o cotidiano; para o autor, seus poemas falam da rua, do que a gente finge que não vê

Livros  –  21/04/2021 18:21

9971

 

(Foto: PoeArt Editora)

São 82 páginas com 96 poemas; design das capas é de Ricardo Brandão, irmão do autor; contato para comprar o livro: (24) 99994-9473

 

“Sinta a Síntese”, de Marcelo Brandão, teve lançamento virtual. O autor ganhou o Prêmio OLHO VIVO 2019 - Categoria Poeta. O livro foi editado pela PoeArt, com financiamento da Lei Aldir Blanc. Obra tem 82 páginas com 96 poemas. O design das capas é de Ricardo Brandão, irmão do poeta.

Apresentação do livro pelo autor...

Olá, leitor, me chamo Marcelo Brandão. Nasci no dia 2 de janeiro de 1985, em Volta Redonda, no Sul do Estado do Rio de Janeiro, sendo o filho do meio de uma família de três irmãos (Rodrigo, o mais velho; e Ricardo, o mais novo).

Sou graduado em história desde 2012 e atuo também como educador social em projetos autônomos por comunidades e periferias, escolas e espaços de fomento à arte e cultura desenvolvendo oficinas de poesia, produção textual, contação de histórias e saraus literários, entre outras atividades.

Desde muito jovem, sempre tive proximidade com a arte.

Comecei a escrever poesia, quando me mudei para a cidade do Rio de Janeiro, há aproximadamente dez anos. Aí então, os cadernos e os blocos de anotações viraram meus fiéis e inseparáveis companheiros. Se tornaram uma espécie de divã que ia comigo onde eu fosse. Um divã para mim mesmo e para as pessoas que acessavam a minha escrita e se sentiam acolhidas por ela e pelas intenções que ela carrega em si, que é trazer luz, entendimento e acolhida ao leitor. Assim a poesia se apresentou a mim! Num momento onde os barulhos do mundo, as questões que eles trazem e seus ecos, começaram a reverberar em minha mente e em meu corpo.

A poesia de Paulo Leminski, Carlos Drummond de Andrade, Manoel de Barros e Patativa do Assaré, as crônicas e poemas de Carolina Maria de Jesus e Wally Salomão, a delicadeza de Cora Coralina, a fluidez da escrita de Gilberto Gil, Chico Buarque, a sagacidade dos repentistas, dos cordéis, as letras de rap e a cultura hip hop são o chão que pavimentam o caminho que venho traçando na poesia. Eu falo da vida cotidiana, eu falo da rua, eu falo do que a gente finge que não vê...

Este é o meu primeiro livro. E ele é fruto de uma compilação de textos variados, que retratam diferentes realidades vistas, vividas e sentidas por mim, por você, por nós. Obrigado por embarcarem junto comigo nesta viagem e sejam bem-vindos ao meu mundo traduzido em palavras!

Poeta

(Marcelo Brandão)

Eu poema.
Sua poesia.
Eu me entrego.
Eu me atrevo.
Eu escrevia o que via
e o que não via...
Eu poema.
Eu poesia.
Eu sendo lido.
Eu posto de lado. Eu me lia.
Eu poeta.
Eu palavra.
Eu tudo. Eu nada.
Eu.
E isso é tudo.
E isso é só.
E isso basta. 

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Por Jean Carlos Gomes  –  poearteditora@gmail.com

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