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Artista Curitibana

Ana Larousse lança CD de estreia e fala sobre chegadas, partidas e solidão

"Tudo começou aqui" tem letras escritas no período em que a cantora morou em Paris

Música  –  14/04/2013 17:46

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(Fotos: Divulgação)

"O disco é um jeito de sublimar qualquer
tristeza e bagunçar o coração de quem ouvir"

Produzido por Rodrigo Lemos (A Banda Mais Bonita da Cidade e Lemoskine), "Tudo começou aqui", disco de estreia da cantora curitibana Ana Larousse, é um delicado tratado sobre solidão e partidas. Muitas das letras foram escritas no período em que a cantora morou em Paris e refletem momentos vividos fora da Brasil. O álbum traz 11 canções arranjadas de maneira intuitiva, quase descompromissada, com o processo criativo baseado na experimentação e diversão dos envolvidos. Referências como Beatles, Beach Boys, Mutantes, Pink Floyd, Los Hermanos, Belle and Sebastian e Mallu aparecem de maneira delicada e sutil. Quase sem querer.

A faixa de abertura é "Vai menina", um prólogo com timbres sombrios e elementos como trompas, cravo e sintetizador. Logo em seguida, "Café a dois", um dos destaques do disco, é um registro doce e perspicaz, que traz uma conversa cotidiana de café da manhã entre Ana e Rodrigo Lemos. A terceira canção, "Teresinha", foi escrita para a avó da compositora. Quase toda tocada no piano, conta com a participação de Uyara Torrente (A Banda Mais Bonita da Cidade), que divide os vocais com Ana Larousse.

Em contraponto à atmosfera triste

"Menino maroto", música escrita num momento de saudades do amigo Leo Fressato, é uma das mais animadas do disco. Com ar tropicalista, a canção fala sobre um garoto que quis fugir por causa da solidão. Na sequência, o disco apresenta "Olha o tempo", com letra e arranjo que brincam com o tempo.

- É uma música bastante brincalhona e que termina numa grande festa de baguncinhas sonoras - conta a compositora.

Única letra em inglês, "Meu momento bang-bang" traz o clima folk ao trabalho. Logo em seguida, "A menina que apagou" é um registro solitário, gravado durante uma tempestade. Trovões acidentais, ao lado da voz e violão, completam o arranjo da música. "A desenhista", oitava faixa, é uma música romântica e delicada, com vocais que se complementam naturalmente e tornam a melodia uma das mais agradáveis do disco.

Sonoridade eclética

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Já no mercado: Álbum traz 11 canções arranjadas de maneira intuitiva

"Algo como essa canção", composta por Leo Fressato, se diferencia das demais gravações por ter um arranjo pop e dançante. É o momento em que a melancolia, que permeia boa parte do disco, fica de lado.

O último single, "A paz do fim", é uma canção triste, que começa com voz e violão e cresce, agregando elementos da primeira música do disco. Ao terminar, a faixa traz uma música escondida. "Valentina et la chanson d’hiver", cantada em francês, é o registro original do GarageBand da compositora.

As gravações foram divididas entre a casa do produtor Rodrigo Lemos, da cantora e de sua avó, onde foi gravado o clipe de "Oração" d’A Banda Mais Bonita da Cidade. Essa escolha, somada às letras autobiográficas das canções, contribuem para o ar intimista do disco.

- Um jeito de sublimar qualquer tristeza e bagunçar o coração de quem ouvir - fala.

Por Assessoria de Comunicação  –  contato@olhovivoca.com.br

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