(Fotos: Divulgação)
Em 1968, Morrison lançou o álbum
acústico “Astral weeks”, considerado
o seu melhor trabalho
A proposta da coluna “Contramão” é trazer novidades e também falar de bandas obscuras e clássicas dos anos 70, principalmente. Mas isso não significa que, vez por outra, eu não apareça com uma cantora, cantor ou grupo de outro segmento, como MPB, jazz, blues e (quem sabe) até mesmo um erudito. Afinal, não sou radical e meus ouvidos têm essa tendência eclética de ser.
Hoje vou falar de um cara chamado Van Morrison. Com pai colecionador de discos de jazz e mãe cantora de blues e jazz, George Ivan Morrison teve contato muito cedo com a música.
Em 1964, atingiu algum sucesso com a então recém-formada banda Them. Van tinha 19 anos e já era dono de estilo bastante interessante, e em seu trabalho com a Them mostra, a meu ver, uma pequena semelhança - acredito que não intencional - com Mick Jagger. Em 1966, deixou a Them e voltou à sua terra natal, Belfast, disposto a deixar a música pra sempre.
Bert Berns, produtor, o convenceu a ir a Nova Iorque gravar um de seus maiores sucessos, “Brown eyed girl”.
Em 1968, lançou o álbum acústico “Astral weeks”, considerado o seu melhor trabalho, mas que não teve na época muita aceitação do público, no entanto, sempre foi muito aclamado pela crítica.
Mas, pra mim, a grande obra de Morrison é “Moondance”, um disco elaborado, bem estruturado com um belíssimo naipe de metais. Um disco praticamente perfeito, que mostra um Van Morrison mais maduro como cantor e compositor. A música que dá nome ao álbum é uma de suas mais belas canções e talvez a mais importante da carreira dele.
Um grande ícone do mundo da música ainda na ativa.

Em 1964, atingiu algum sucesso com a então recém-formada banda Them
