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As "Histórias Musicais" de Sérgio Dumont

Músico, compositor e intérprete que lançou o CD "Sonhei demais" em abril conta como Beto Guedes mudou sua forma de tocar

Música  –  07/10/2012 19:43

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(Fotos: Divulgação)

Sérgio Dumont: “Passei a me interessar pelas

questões da eletrônica e suas possibilidades

de manipulação dos sons”

Todo mundo tem uma história com música, um momento, uma lembrança que ela traz. Querendo ou não, simplesmente vem e nos remete àquele instante, e somos até capazes de sentir o perfume. Uns gostam de rock outros de jazz, blues, MPB, tango, funk, R & B e por aí vai. Deixando de lado a questão do gosto, que é muito pessoal, foi pensando nisso que tive a ideia de convidar algumas pessoas a falarem do assunto, seja de uma música, banda ou gênero que de alguma forma tenha mudado a sua maneira de ver a vida ou a de ouvir música.

Meu convidado desta semana é Sérgio Dumont músico, compositor e intérprete que lançou o CD “Sonhei demais” em abril de 2012. Mas isso é outra história e conto em detalhes amanhã, fique ligado!

Um som novo para os ouvidos

> Beto Guedes - Dumont me contou que em 1979, quando Beto Guedes lançou o disco (“Lumiar”), que continha a música “Amor de índio”, ouviu com entusiasmo o som daquela guitarra, meio distorcida, com chorus e reverber. “Era um som novo para os meus ouvidos”, disse.

> Sem parar - Contou-me ainda que ficou horas e dias ouvindo a faixa sem parar e buscando, dentro dos equipamentos que dispunha, um jeito de fazer igual. 

> Eletrônica - Passou, então, a se interessar pelas questões da eletrônica e suas possibilidades de manipulação dos sons. 

> Mudança - Ele arrematou, dizendo que, durante a busca, uma mudança em sua forma de tocar e de ouvir música aconteceu, e, é claro, a música rapidamente passou a integrar o seu repertório.

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"Fiquei horas e dias ouvindo a faixa sem parar"

Por Márcia Tunes  –  marciatunes@gmail.com

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