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Cláudio Alcântara

claudioalcantaravr@hotmail.com

Minha História e Código Penal

Alex Drey divulga clipes do CD que será lançado em 2016

Provocar reflexões é a filosofia de trabalho do cantor de rap/hip hop, influenciado por Vinição, Skp e Rashid

Música  –  24/01/2016 11:48

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(Fotos: Divulgação)

“Manter um intercâmbio entre os artistas de São Paulo e Rio seria muito bom; realizar um
grande evento aqui em Sampa ou no Rio, onde todos pudessem mandar seu som e se conhecer” 

Rap/hip hop, com influências de Dalsin, Rashid, Racionais MCs, Facção Central, Thiago Skp, Odisseia das Flores, Vinição, Goude, Projota e Costa Gold. Assim se define Alex Drey, de São Paulo, que está divulgando seus clipes, lançados recentemente: “Minha história” e “Código Penal”. As duas canções fazem parte do primeiro disco do cantor, "O melhor está por vir", que será lançado em 2016. Em comum com a região sul fluminense do Rio, AD tem a vontade de manter um intercâmbio entre os artistas dessas cidades.

- Uma ideia seria realizar um grande evento aqui em São Paulo ou no Rio, onde todos pudessem mandar seu som e se conhecer. Conheço alguns e tenho amizade com eles, tanto do Rio como aqui de Sampa, como o Bruno Cabral e o Yollan, que são do Rio de Janeiro. Gosto muito do trabalho deles. Aqui de Sampa, Bud Nay, do grupo Acura; Lucas, do grupo Máfia Central; o Goude, que está arrebentando, entre outros - comenta.

Sobre os dois clipes, ele diz que não se inspirou em nenhum artista em particular, buscou fazer algo diferente e que pudesse causar reflexões, o que, segundo AD, foi a sua grande meta com as músicas “Minha história” e “Código Penal”.

- Mas no momento, musicalmente falando, tenho me inspirado muito em Vinição, Skp e Rashid - ressalta.

Quando Alex Drey decidiu que ia cantar rap, ele tinha 13 anos. Mesmo sem oportunidade para iniciar a carreira, já escrevia canções. Com 15 anos frequentava batalhas de MCs. Ele conta:

- Via os caras mandando a rima e ficava impressionado, e isso só serviu para aumentar ainda mais meu interesse pelo rap. Tudo aconteceu mesmo em 2015, quando corri atrás pra valer. Com um dinheiro já juntado fui atrás de beatmakers, de um produtor e de um estúdio, e consegui produzir algumas faixas.

AD gravou no Pato (Duck Jam), considerado o maior produtor de rap do Brasil e que já trabalhou com grandes nomes do rap nacional.

- Para mim isso é um motivo de muito orgulho. O que me inspirou nisso tudo foi a vontade de me expressar, sempre fui fechadão e não contava nada pra ninguém, sempre guardei minhas dores, sentimentos, tudo pra mim, e isso me serviu de inspiração nas letras. 

Confira a entrevista com Alex Drey

 

Onde foram gravados os clipes? Locações? Quanto tempo levou para gravar cada clipe? Quem ficou responsável pela parte técnica? 

Ambos foram gravados em São Paulo. “Minha história”, no começo de outubro, numa igreja abandonada, localizada no Morro Grande (SP). Tem a direção/edição do Luis Dalvan e levou apenas duas horas pra ser gravado. Já “Código Penal” levou dois dias, sendo que a parte interna demorou quatro horas pra ser gravada, gravamos dentro de uma garagem abandonada e no Minhocão (Centro da cidade), o que levou mais quatro horas. Esse teve roteiro, filmagem, edição e pós-produção de Luis Dalvan, que trabalhará muito comigo ainda. 

Essas duas canções que originaram os clipes fazem parte de um EP? Ou CD?

Fazem parte do meu primeiro disco, "O melhor está por vir", que será lançado em 2016 e tem produção de Policeno, Niko, Scovery D, Mr. Break e South Beatz. Esse disco reflete meu momento de agora, de acreditar que o melhor está por vir, de ter fé e esperança, as músicas refletem muito isso. 

Como nasceram essas duas canções, elas falam de quê? Que mensagens você quer passar? Ou é puro entretenimento?

Nasceram quando decidi que ia gravar meu primeiro disco e que ia investir nisso. “Minha história” decidi lançar primeiro, pois fala sobre exatamente o que passei para conseguir me lançar na internet, fala sobre superar as dificuldades e estar aqui onde estou hoje, fazendo acontecer. Também fala sobre luta e conquista. Já “Código Penal” é mais pesada e profunda, e aborda vários temas sociais, um dos temas são as pessoas que se vendem, e pra mim foi uma grande honra cantar com Bud Nay, ele é monstro.

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"O disco ‘O melhor está por vir’ reflete meu momento de agora, de acreditar, de ter fé e esperança” 

Quais as maiores dificuldades que vocês enfrentam aí?

A maior dificuldade é conseguir espaço para divulgação, falta investimento nos artistas. Não basta o próprio artista divulgar na internet, falta alguém especializado que ajude a divulgar, aumentando as chances de conseguir um grande retorno. 

Há espaço para shows, os artistas locais são bem recebidos?

Há sim, mas é difícil. Corri muito atrás pra conseguir alguns shows, mas não são muito perto. O meu primeiro show será em fevereiro, em Ribeirão Preto. 

O que vem por aí? 

Vem meu novo single em 2016, a faixa título "O melhor está por vir”, juntamente com mais uma produção de Luis Dalvan para o clipe, e mais tarde vem o álbum. 

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Por Cláudio Alcântara  –  claudioalcantaravr@hotmail.com

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