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Conheça a história da fundadora do Instituto Unidas Para Sempre que venceu o câncer de mama e hoje ajuda outros pacientes

Pelo Brasil  –  01/10/2023 18:17

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(Fotos: Divulgação)

Para quem quiser ajudar a instituição:
C/C Itaú / Agência 8166 / Conta 99693-7
Pix CNPJ 40.647.852/0001-90 
Associação Unidas Para Sempre

Telefone de contato (21) 97671-8109

 

Em março de 2016, Jaqueline Chagas recebeu um diagnóstico que mudou toda a sua vida. Ela estava com câncer de mama. Tudo começou quando um dia o seu marido sentiu um caroço na mama dela. Na época, Jaqueline demorou três meses para fazer o exame.

Ela trabalhava bastante e tinha pouco tempo para cuidar de si e da sua saúde. Após finalmente fazer o exame, descobriu um câncer localmente avançado na mama esquerda com 5cm.

- Quando o tratamento começou, foi um período muito sacrificante. Durante a quarta quimioterapia, fui internada com infecção generalizada e neutropenia gravíssima, no qual os médicos me deram somente de quatro a cinco dias de vida. Tive queimadura de terceiro grau, queimou minha garganta e perdi 27 quilos. Porém, no tratamento da quimioterapia, engordei 30 quilos. Isso foi por conta da grande quantidade de corticoide - conta. 

Perder os cabelos foi a parte mais difícil. No desespero, chegou a passar cola no meu cabelo, para não perdê-los. Foi quando caiu a ficha que estava doente. Foi um momento de muito sofrimento.

Depois do tratamento, achou que estava tudo bem. Porém, veio uma suspeita de novo tumor que demorou seis meses para ser diagnosticado. Era no ovário, um tumor benigno. Mas estava com várias complicações, devido ao tratamento, e teve que retirar o útero e o ovário, o que tirou o sonho de ser mãe. Foi uma histerectomia radical, onde levou 42 pontos vertical. 

Unidas Para Sempre 

Unidas para Sempre - Foto Divulgação

A ideia de criar o Instituto Unidas Para Sempre surgiu durante a fase do segundo câncer. Momento que tirou a possibilidade de ser mãe. Criou o grupo junto com amigas que também enfrentavam a doença. Começou nas redes sociais como um canal para que mulheres pudessem compartilhar suas dores. O número de participantes foi aumentando cada vez mais e ainda com indicações de profissionais que se apresentavam como voluntários. 

- A iniciativa não ajuda só mulheres, também recebemos casos de homens e crianças. Realmente, começou com um grupo de câncer de mama, mas cresceu numa proporção que hoje são pessoas com vários tipos de câncer. 

Hoje, o Instituto tem mais de 575 participantes, contando com o apoio de profissionais, como: psicólogas, nutricionistas, advogadas, oncologistas, clínicos geral, assistentes sociais, enfermeiras, dentistas, terapeuta sexual, nutricionistas ortomoleculares, neuropsicólogo, micropigmentação e fisioterapeutas. Cada um exercendo uma função essencial e doando um serviço sem custo.

O objetivo, segundo Jaqueline, é apoiar e dar suporte ao paciente com câncer e outras patologias, além de realizar mensalmente a distribuição de cestas básicas para famílias de pacientes de câncer. O trabalho não conta com a ajuda do governo e é realizado somente com o apoio de parceiros e voluntários.

- Mesmo tendo poucos recursos, conseguimos doar 13 toneladas em 2022. 

 

Por Assessoria de Comunicação  –  contato@olhovivoca.com.br

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