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Financiamento Coletivo

Instituto que ajuda crianças faz campanha para não fechar

É Possível Sonhar presta assistência a menores e mulheres em situação de risco

Pelo Brasil  –  23/11/2019 11:08

instituto 

(Fotos: Divulgação)

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O local atende cerca de 60 crianças; pacientes são indicados pelo Conselho Tutelar, psicólogas e escolas 

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Vítima de maus tratos na infância, a psicóloga Daniela Generoso transformou toda sua dor em combustível para querer ajudar crianças que sofrem de abusos. Foi quando surgiu a oportunidade de abrir um consultório no bairro de Rocha Miranda e criar o Instituto É Possível Sonhar. Para continuar funcionando, foi criada uma campanha de financiamento coletivo.

O local atende cerca de 60 crianças. Os pacientes são indicados pelo Conselho Tutelar, psicólogas e escolas. Segundo Daniela, todas as crianças são de famílias carentes que não têm como pagar um tratamento longo.

- Muitas delas vieram de casos de abusos sexuais e, hoje, sofrem as consequências desses traumas. Hoje, a dificuldade é manter as contas, como aluguel do espaço, luz entre outros gastos comuns. Corremos o risco de fechar. Além disso, precisamos ampliar o espaço, para podermos cuidar de mais crianças, já que temos uma grande fila de quase 600 pessoas esperando para atendimento. Temos profissionais voluntários. O que nos falta é fôlego financeiro para cobrir as despesas - revela.

Para a idealizadora, o objetivo principal do espaço é mostrar para crianças, adolescentes e mulheres vítimas de violência que é possível sonhar e ter esperança, mesmo após tanta dor.

- Buscamos validar a dor, mas queremos fazê-las entender que também são fortes e podem reconstruir suas vidas.

A equipe, composta de 28 voluntários, trabalha a saúde emocional com atendimento psicológico e psiquiátrico.

- Também fazemos a avaliação do rendimento escolar, já que é o principal fator atingido na infância, além de oferecer apoio jurídico para família.

Dos maus tratos para a esperança

A psicóloga conta que a ideia nasceu do sentimento de querer ajudar pessoas. Esse desejo veio, principalmente, de episódios tristes que Daniela passou quando era menor. Ela conta que foi vítima de violência sexual, psicológica e física.

- Passei por castigos severos. Por exemplo, sentia as dores das chineladas nas minhas mãos até uma ferida abrir.

Outro desafio na vida de Daniela foi quando, após montar seu consultório, descobriu o câncer de mama com metástase no sistema linfático. Mas isso não a fez desistir. Pelo contrário, deu ainda mais força para ajudar outros.

- Despertei ainda mais a vontade de sonhar para muitas crianças e mulheres vítimas de violência e que foram acometidas de um câncer, e dizer para todas: “Ei, é possível sonhar em meio a dor e crescer, isso não é o fim é o recomeço de uma história”.

> Clique aqui para ajudar o Instituto; doe por meio do site de financiamento coletivo vakinha virtual. 

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Por Assessoria de Comunicação  –  contato@olhovivoca.com.br

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