(Fotos: Divulgação)

Shooting Indonésia - Fotógrafo: Ferry Zulfrizer / Fotógrafo editor: Manny Fontanilla

Giuliano Meneghin tem 23 anos, é de Barra Mansa e faz sucesso no exterior. O convite para trabalhar fora do Brasil surgiu em um passeio ao Rio de Janeiro, no Barra Shopping, quando foi abordado por um scouter. O caça talentos pediu ao rapaz que fosse até a Mega Models para uma avaliação. Passou no teste e começou a fazer parte da agência. Já trabalhou em vários lugares do Brasil, na Itália, México, Argentina, China, Tailândia e Indonésia, onde está atualmente e fica até dezembro. Saiba mais sobre o modelo em sua fan page. 

Confira a entrevista com Giuliano Meneghin 

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Como foi o processo de adaptação no exterior? Foi fácil? Do que você sente mais saudade aqui no Brasil?

Depende muito do lugar, mas o local que mais demorei a me adaptar foi na China, depois de lá nada mais me assusta (risos). O que mais sinto falta no Brasil, sem dúvida, é a família, amigos, minha cachorra e também a comida (saudades de um bom churrasco e feijoada, pois feijão aqui fora não é fácil de se achar.) 

Dos modelos aqui da região, existe algum que você tenha um carinho especial e que aposta que a carreira vai deslanchar como a sua? Por quê?

Tem sim, uma grande amiga, minha irmãzona, a Josi Beckari, corpo perfeito, rosto incrível e fotografa como ninguém, mas sua carreira já deslanchou, com trabalhos e viagens internacionais. E uma modelo que sempre apostei todas minhas fichas, mas que infelizmente não pensa mais em voltar a modelar, até hoje falo para ela voltar, mas infelizmente ela não quer, pois tem outros planos para sua vida. 

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Que análise você faz do mercado para modelo e manequim aqui na região?

Muito precário, mas também é um interior, onde não existem clientes suficientes para tal prática, mas adorei todos os trabalhos que aí fiz. 

O que inspira você na hora de ser fotografado? E quando está na passarela?

O que mais me inspira é lembrar que um dia disseram que eu não conseguiria e hoje estou onde estou, e sempre tento dar o melhor de mim, para que eu fique satisfeito e o cliente também. 

Muitas moças e rapazes bonitos sonham com a carreira de modelo/manequim. Alguns deles acham que a profissão é puro glamour. O que você tem a dizer para quem está começando?

A vida de um modelo não é 24 horas glamour, existe muito esforço, sofrimento e sacrifício em fotos ou desfiles para que o resultado seja impecável. O que eu tenho a dizer sempre é: Lute sempre por seus sonhos e não deixe que ninguém acabe com ele, melhor não conseguir sabendo que ao menos tentou, do que viver frustrado na dúvida se talvez conseguiria se tivesse tentado. 

Alvaro Toledo Leme

Do ponto de vista mercadológico, o trabalho do modelo/manequim profissional é valorizado como arte?

Pra muitos, sim, mas para muitos não, nem todos pensam igual. Eu por exemplo tenho meu trabalho como um trabalho normal como outro qualquer. 

Quais são os fotógrafos com quem você trabalhou e rolou aquela química ideal?

Sempre tem aquele que sabe chegar ao perfil que você fica melhor, sabe ajustar a luz para que valorize o que você tem de melhor, existem vários que eu gostei muito de trabalhar. Vou citar o Álvaro Toledo Leme, que para mim fez minhas melhores fotos, mas existem vários outros que eu admiro muito. Bom fotógrafo mesmo é aquele que deixa o modelo se mostrar, deixa o modelo palpitar em poses e looks, para mim são os melhores.

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O que você faz para manter a boa forma e quais os cuidados que você tem com a beleza?

Na verdade eu não faço muito, até porque quando você viaja acaba não tendo muito tempo para se cuidar. Mas sempre que sobra tempo eu vou à academia, malho pelo menos uma hora e meia ou duas horas, mas isso é raro de acontecer. Agradeço a meus pais pela boa genética, pois sou viciado em McDonald´s (risos). 

Quais os momentos mais marcantes na sua trajetória?

Acho que são as idas e vindas, dá aquela dorzinha no peito de saudade antecipada, quando está embarcando e aquele frio na barriga, aquela euforia, vontade de chegar logo e ver todos que gosto, quando estou chegando. E, sem dúvida, os trabalhos, que para mim todos eles são especiais, seja ele qual for, pois todos ajudam a consolidar ainda mais minha carreira.

Projetos futuros? O que vem por aí?

Costumo dizer que o futuro a Deus pertence, e só ele pode dizer o que vai acontecer daqui para frente. E também aprendi a não divulgar meus projetos, apenas quando estiver acontecendo, digamos que seja meio que uma superstição (risos).

Shooting Indonésia - Fotógrafo: Ferry Zulfrizer / Fotógrafo editor: Manny Fontanilla