(Foto: Divulgação)

Apesar dos problemas, Tony Ramos

e Irene Ravache tiveram ótimas atuações

 

Olá, galera. Na sexta-feira, 25 de abril, foi ao ar o último capítulo da novela "Guerra dos sexos". A trama chegou ao fim apresentando números insatisfatórios de audiência. Ironicamente foi uma das novelas mais bem-sucedidas nos anos 80, marcando um recurso inconfundível e incansavelmente explorado entre novelista e diretor: o pastelão.

Na estreia da novela, o autor Silvio de Abreu disse que seria uma nova novela e não um remake. O foco central, machismo e feminismo, foi diminuído. Casais foram trocados (Roberta terminou ao lado de Felipe e não com Nando). Perfis foram alterados e tramas paralelas ganharam espaço.

Segunda versão não encostou na primeira

Uma enorme frustração tomou conta dos telespectadores, pois todos nós esperávamos novamente um sucesso como em 1983. Entre médios e baixos índices de audiência, a segunda versão não encostou na primeira.

Motivos não faltaram: O primeiro erro foi a escolha da novela para um remake. Com o tema já datado, as referências e piadas usadas em 1983, ainda que atualizadas, não oferecem mais novidades e outros artifícios que não despertam interesse do público (tortas na cara, atores dialogando com a câmera).

Novela teve boa repercussão do público

Embora alguns percalços, a novela teve boa repercussão do público. Silvio e o diretor Jorge Fernando conduziram bem a novela, repetindo a feliz parceria da antiga versão.

Destaco também as ótimas atuações de Glória Pires, Tony Ramos, Irene Ravache, Bianca Bin, Mariana Ximenes, Marilu Bueno (que participou das duas versões), Drica Moraes, Guilhermina Guinle, Marianna Armellini e a pequena Jesuela Moro. Por fim, parabenizo a equipe e todos os atores.

Vamos acompanhar a nova trama "Sangue bom", que estreou segunda-feira. Abraços, galera.