Publicada: 28/09/2016 (19:10:21) . Atualizada: 29/09/2016 (15:23:45)
(Foto: Divulgação)
“Velho Chico” desagradou parte do público, mas é um grande feito da televisão brasileira
Olá, galera!
Macabra, soturna, pesada... Vários foram os adjetivos ditos por algumas pessoas nas ruas sobre a novela das 21h nos últimos dias.
Em sua reta final, “Velho Chico” assume (e talvez sempre!) para alguns a alcunha de triste e sombria. Embora os incansáveis mimimis generalizados pelos telespectadores não cativos desde o início, a trama de Benedito Ruy Barbosa termina nesta sexta-feira, 30, consolidada na audiência (em torno dos 35 pontos na semana passada). Além de contar os mistérios e lendas do Rio São Francisco, o local foi palco de uma terrível tragédia, a morte do ator Domingos Montagner, o Santo.
Desde a estreia, não hesito em dizer que há algum tempo uma novela do horário nobre não me interessava tanto. “Velho Chico” conquistou elogio de crítica e público pela história clássica, atuações excepcionais (entre novatos e veteranos), diálogos densos e ácidos e belíssima trilha sonora. Em suma: uma impecável produção. Elementos mais do que suficientes para fazer do folhetim um grande feito da televisão brasileira.
A trama ofereceu momentos maravilhosos que não se prendem a um simples penteado de um coronel ou figurino da mocinha de quem não tem a oportunidade (ou a paciência) em deleitar-se nas cenas magníficas em equilíbrio entre o melodrama (os conflitos familiares) e o realismo (pano de fundo agrário).
Deixará saudades!
Abraços, galera!
> Fonte: UOL Entretenimento