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Fique de Olho

Os 70 anos da TV

Por meio desse controverso aparelho, teledramaturgia brasileira se recicla; de Beto Rockfeller a Tufão, muitos personagens povoam nosso imaginário

Televisão  –  16/09/2020 09:00

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(Foto Ilustrativa)

Telenovela levanta questões sociais de interesse público que nos levam a intermináveis discussões

 

Há 70 anos ela ocupa um espaço da casa. De lá pra cá a TV se sofistica mais e mais. Cultuada e demonizada, a televisão ainda é querida por todos e por meio desse controverso aparelho, a teledramaturgia brasileira se recicla. De Beto Rockfeller a Tufão, muitos personagens povoam nosso imaginário compondo uma galeria de tipos marcantes que temos a impressão de cruzarmos em uma esquina qualquer.

É notório saber o papel importantíssimo da telenovela na trajetória da TV. Diariamente somos seduzidos pelos vilões, mocinhos e mocinhas. Paralelo a isso, o folhetim levanta questões sociais de interesse público que nos levam a intermináveis discussões. Dentro dos 70 anos da televisão, a telenovela acompanhou grandes transformações no país e no mundo.

O mundo gira e certamente precisamos de personagens batalhadoras e engajadas como Nina (“Nina”), Malu (“Malu Mulher”), Maria Faz-favor (“Coração Alado”), Gisa (“Sétimo Sentido”), Lili (“O Astro”), Rose (“Cama de Gato”), Alice (“Pátria Minha”), Raquel (“Vale Tudo”), Griselda (“Fina Estampa”), Maria da Paz (“A Dona do Pedaço”) e tantas mulheres maravilhosas.

Por meio de inesquecíveis tramas, (re)conhecemos os Brasis com suas hipocrisias e conservadorismos: Asa Branca (“Roque Santeiro”), Reino de Avilan (“Que Rei Sou Eu?”), Albuquerque (“Estúpido Cupido”), Sucupira (“O Bem Amado”), Santana do Agreste (“Tieta”), Serro Azul (“O Sétimo Guardião”). E sem as máscaras vimos tipos terríveis como Odorico Paraguaçu (“O Bem Amado”), Felipe Barreto (“O Dono do Mundo”), Leôncio (“Escrava Isaura”), Lucia Gouveia (“Corpo a Corpo”), Demóstenes Maçaranduba (“Fera Ferida”), Raul Pelegrini (“Pátria Minha”), Perpétua (“Tieta”)...

Ainda que remotamente, é possível vivermos em uma sociedade justa e sem preconceitos. E que venham outros personagens como Jean Pierre (“Que Rei Sou Eu?”), João Gibão (“Saramandaia”), Teresa (“Babilônia”), Lurdes (“Amor de Mãe”), Diara (“Novo Mundo”), Ivana/Ivan (“A Força do Querer”).

Enquanto isso não acontece, nos deparamos com os muitos Sinhozinhos Maltas e Carminhas pelas ruas...

Vida longa à TV!

Abraço, galera! 

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Por Albinno Oliveira Grecco  –  albinnooliveira@hotmail.com

1 Comentário

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  • Frederico

    Setentona decadente. O politicamente correto acabou com o charme da TV. Enquanto programas as 16 horas mostram desgraças do mundo cão real uma novela não pode mostrar personagens fumando, bebendo, dando na cara um do outro, pq influencia essa geração cagada e choca essa família brasileira de merda. Tudo é racismo, injúria, não pode, não pode e não pode. Perdeu a graça perdeu a magia.