(Fotos: Divulgação)
> Confira o roteiro com as exposições que podem ser vistas na região
“A ideia é fazer uma exposição com cara mais popular, assuntos que rodam nas redes sociais”. Pintura, gravura, fotografia, escultura, arte gráfica, poesia e instalações. O resultado pode ser conferido nesta quinta-feira, 12, às 20h, quando acontece a abertura de “HashtagVR”, no Espaço das Artes Zélia Arbex, em Volta Redonda. Os trabalhos podem ser vistos até 13 de dezembro.
Zaqueu Pedroza está na coordenação de tudo, e a mostra conta com os convidados: Nilton Renna, Fernanda Líder, Felipe Fox, leonan Claro, Marcos Venâncio, Leonardo Avelino Teixeira, Izumi Sanma e Victor Mauro. Evaldo Abinader servirá um coquetel diferenciado, tendo como base a culinária naturalista. E vai preparar tapiocas, tudo interligado de alguma forma com os segmentos artísticos expostos.
- Hoje a ideia de compartilhar expressões, viagens, trabalhos, arte, eventos, gera toda uma questão de compartilhar ao mundo essas atitudes. Essa exposição “HashtagVR” é isto. O foco também é desenvolver um conhecimento geral da arte e cultura de Volta Redonda. O amadurecimento surgiu quando fui avisado que meu agendamento para novembro estava liberado para utilizar o espaço. Isso aconteceu em final de julho. Então, junto com a coordenadora da galeria, Marlene Hygino, foi combinado de não fazer uma exposição individual, decidi convidar alguns artistas novos e outros já mais envolvidos com exposições - diz.
Confira a entrevista com Zaqueu Pedroza
“A proposta da exposição é reunir várias artes e suas ramificações, fazer algo bem popular”
Como você chegou aos artistas convidados?
Conheci alguns deles em eventos de arte e cultura on line, um movimento de lançamento para uma revista, que fui convidado a participar de uma exposição e uma entrevista sobre meus trabalhos. Leonan Claro, Leonardo Avelino e Victor Mauro, na festa da Nezen.
Fernanda Líder conheci pelo trabalho “Des-peito”, que fui convidado a curtir a página. Gostei do projeto e da intenção social. Izumi Sanma também por rede social com, “Go-Guy-Express”, em que mostra seus trabalhos de pop art gráfica e outros afins.
Nilton Renna já conhecia de outros trabalhos que alguns fizemos em parceria, festivais de arte e performances. Também fui seu curador na exposição “Formas de olhar”, na Galeria Cílio Bastos - Gacemss, e agora ele está com um novo trabalho. Felipe Fox pra mim é um grande formador de cultura quando ainda dirigia a Toca do Arigó e, como todos os artistas citados, formador de opiniões, que estará apresentando seus pensamentos com uma linguagem mais de redes sociais.
Marcos Venâncio conheci seu trabalho com esculturas feitas de sucatas, gostei muito das formas e seus personagens. Vai ser a primeira exposição dele.
O que esses artistas têm em comum com a proposta da exposição e com o seu trabalho?
A proposta da exposição é reunir várias artes e suas ramificações: pintura, arte gráfica, fotografia, literatura, dentro de um mesmo evento (sempre gostei de fazer essas intervenções), e todos esses artistas têm uma ligação com redes sociais, postando sempre alguma coisa que envolve seus trabalhos.
Quando você diz “Compartilhando espaço, experiência e vivência cultural”, o que exatamente isso significa?
Compartilhar espaço é físico. Experiência são trocas de ideias, ver como cada artista trata sua arte e a do outro. Ganhamos mais experiências e trocas de ideias. Vivência cultural é a participação disso tudo para um efeito, em que não só o artista está envolvido, precisa existir um público.
Como vocês vão resolver a questão de expor num mesmo espaço expressões como pintura, gravura, fotografia, escultura, arte gráfica, poesia e instalações, para que haja uma harmonia entre todas as manifestações artísticas? Ou não há esse tipo de preocupação?
Cada artista terá seu espaço resolvido de uma forma que a exposição fique bem clara e limpa para o público visitante.
Estamos chegando ao fim de mais um ano. Que análise você faz do que aconteceu nas artes plásticas em 2015? Foi um ano positivo?
Diante de toda a situação política, a arte tem sobrevivido. Música para mim sempre será um foco maior, falando em questão de espaço e gosto público. Este ano vi muita coisa legal virtual e ao vivo. Nada a reclamar, partindo de que sou uma pessoa bastante eclética.
E pra você, especificamente seu trabalho, como foi 2015? O que você destaca? O que você mudaria no cenário das artes plásticas para 2016, vendo tudo sob um ponto de vista macro?
Meus trabalhos apresentados em 2015 foram mais para cenários e algumas participações com outros artistas. Confesso que foi um ano que mais visitei exposições. Precisei estar parado durante uns meses por motivos de doença de meu pai, mas pude realizar algumas coisitas.
Para 2016 acho que ainda tem muita luta pra vencer. Artes plásticas, infelizmente, não é um alvo comum a um público geral, a não ser quando surge uma exposição de Picasso (Nada contra Picasso, eu mesmo fiquei na fila duas horas, e Frida está me aguardando).
Projetos. O que vem por aí?
Decoração, fotografia e o que mais vai acontecendo na minha cabeça.
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Serviço
> HashtagVR - Zaqueu Pedroza e convidados. Abertura: 12 de novembro (quinta-feira), às 20h, no Espaço das Artes Zélia Arbex. Visitação: até 13 de dezembro, das 10h ao meio-dia; e das 14 às 19h. Vila Santa Cecília, Volta Redonda. Contato com o artista: (24) 9-8114-9301. E-mail: zaqueupedroza_arte@hotmail.com