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Premiação 2026

Inusitada e Criativa

Um pouco do mundo pelo olhar de Adriano Gannam

Exposição no Sider Shopping, em Volta Redonda, reúne fotos clicadas por médico/fotógrafo

Parabólica  –  15/09/2019 23:36

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(Foto: Divulgação)

“Olhar itinerante” fica até 4 de outubro, no Piso S; todas as fotos da exposição foram produzidas em agosto deste ano

 

> Programe-se: Confira o roteiro com algumas exposições que podem ser vistas na região 

O Sider Shopping, em Volta Redonda, abre as portas para uma exposição inusitada. Com olhar criativo, o médico psiquiatra Adriano Gannam saiu pelo mundo afora em busca de experiências. Muito mais do que viagens com destinos comuns, estava em busca de descobrir sobre o comportamento humano, novas culturas, e novas paisagens. Por que não? O resultado pode ser conferido em “Olhar itinerante”, de 26 de setembro a 4 de outubro, no Piso S.  

Uma de suas fotos já foi publicada na revista “National Geographic” e outras foram publicadas no site, Facebook e Instagram. Com um rico material fotográfico e cheio de histórias para contar, foi convidado pelo Sider para expor um pouco do seu trabalho e apresentar parte da sua vivência nessas viagens, por meio de imagens. Todas as fotos da exposição foram produzidas em agosto deste ano.  

O médico fugiu dos tradicionais roteiros turísticos e começou a viajar por países e lugares cada vez menos procurados por turistas, e foi ficando fascinado por destinos assim. Ele se apaixonou pela fotografia documental, aquela que trabalha no registro artístico ou cultural de um momento, com seu olhar atencioso e comprometido, cada foto conta uma história. Passou por diferentes lugares da África como: Namíbia; Togo, onde participou de um Mercado dos Feiticeiros; Benim, onde vivenciou um Festival de Vodu; Madagascar e Etiópia. Passou também por outros lugares como Papua - Nova Guiné e Ladakh na Índia.  

Em cada lugar ele percebe como o ser humano é tão diverso e como a cultura influencia na vida de cada um, participando dos festivais e rituais da religiosidade popular de toda a região. 

Hoje, o médico e fotógrafo mergulha de corpo e alma em sua paixão e verdadeira vocação: conhecer e tentar se aprofundar nas histórias de vida de cada um, seja quem for. Entre suas viagens, e entre uma foto e outra, ele vai conhecendo as culturas e histórias pessoais de cada ser humano, vivendo situações inusitadas. 

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"Procuro me despir de qualquer preconceito e isso expande minha mente abrindo a minha cabeça para entender melhor a mente humana e suas influências e culturas".

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- O trabalho infantil em Madagascar é algo muito natural, as crianças carregando pedras na cabeça e sorrindo é algo que me chocou, elas não terem referência de uma vida melhor. Vi uma criança de mais ou menos 3 anos imitando as mais velhas, colocando a pedra na cabeça e sorrindo sem perspectiva nenhuma de nada. São pessoas puras, por incrível que pareça, a tecnologia ainda não chegou por lá. Os aborígenes, por exemplo, me chamam muita atenção pela pureza e a agressividade primitiva. Sinto como se fossem uma joia bruta que não foi lapidada. A cultura aborígene é rica e tem como característica a união de todos os seres da natureza com o ser superior que integra tudo. Eles não veem o ser humano como superior à natureza, mas sim sentem-se parte dela.  

Agora mais do que ir e trazer novas experiências, ele busca levar novas oportunidades a crianças que nunca viram uma. Segundo ele, uma cena que nunca vai esquecer é quando esteve em visita à Etiópia, passando em uma comunidade carente uma criança bateu no vidro do seu carro e ao invés de pedir dinheiro ou comida ela só fazia sinal com as mãos pedindo caneta e papel para desenhar.  

- Foi quando caiu a minha ficha: eu posso sim, fazer algo por eles. As vezes nos preocupamos em fazer algo grandioso, e deixamos de fazer por não termos essa condição. Foi quando decidi que em cada viagem iria levar bolas para as crianças brincarem, ou lápis de cor e papel para estimular a criatividade, elas precisam, elas merecem, elas não têm. E hoje meus pacientes e amigos me ajudam doando os materiais para que eu possa levar. Eu sei que é pouco, mas sei que estou deixando um pouco de mim. Entendo que o bem é a corrente mais forte e volto sabendo que deixei alguém com motivos para sorrir. Volto de cada viagem sabendo que trouxe um pouco da cultura deles dentro de mim e deixei um pouco de mim em cada um deles.  

> Exposição “Olhar itinerante” - Data: 26 de setembro a 4 de outubro. Local: Piso S - Sider Shopping, Volta Redonda. Entrada: Gratuita. Classificação: Livre. 

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Por Assessoria de Comunicação  –  contato@olhovivoca.com.br

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