(Fotos: Divulgação)
“Quero fazer as pessoas se elevarem, abrirem a mente para realidades maiores e sentirem o amor, amor universal”
Fátima Balan é a 136ª convidada na série de entrevistas “Opinando e Transformando”. Objetivo é formar um mosaico com o que cada um pensa desse universo multifacetado. Uma oportunidade para os internautas conhecerem um pouco mais sobre os profissionais que, de alguma forma, vivem para a arte/cultura.
> Nome: Fátima Balan
> Breve biografia: Nasceu em Curitiba (PR). Recebeu da família - toda voltada para as artes - uma influência que seria decisiva na sua formação artística. Iniciou os estudos de pintura muito jovem, dedicando-se muitos anos a realizar trabalhos em óleo sobre tela. Ao visitar uma exposição de porcelana, apaixonou-se pela Arte do Fogo, entregando-se de corpo e alma à nobre arte. A temática dominante das suas obras é a cultura do Egito Antigo e a técnica do “canetado”. Participa de exposições coletivas e individuais. Em 2012 retomou aos estudos acadêmicos e se formou em Designer de Interiores, deixando a profissão em 2018 e voltando a fazer o que mais amava, “a pintura”. De lá para cá foi amadurecendo sua arte, criando uma identidade visual na pintura acrílica sobre tela, na arte do fogo e nos desenhos autorais. Em suas obras, transcende os limites racionais, que levam à inspiração e à reflexão, em uma arte intuitiva, mediúnica, arte Exoconsciente. São pinturas e desenhos de naves, cosmos, portais, fractais de seres multidimensionais e pirâmides, que mostram que tudo está conectado e que não há limites quando a mente está aberta a realidades maiores.
Confira a entrevista com Fátima Balan
> Em sua opinião, o que é cultura de paz?
Para mim não tem como falar de cultura de paz sem falar no respeito à vida, nos direitos humanos e na liberdade sem violência. Aceitar o próximo como ele é, sem impor conceitos de certo ou errado, rompendo barreiras do preconceito e do pré-conceito. Sentir que diante da grandeza do Universo somos tudo e ao mesmo tempo somos nada.
> Como podemos difundir de forma coerente a paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica?
Vejo a arte com uma grande ferramenta transformadora, com novas soluções para questões antigas. A partir dela é possível construir aquilo que sonhamos, gerando mudanças significativas, com o seu poder de comunicar emoções e sentimentos, através das várias formas expressivas das artes, rompendo resistências e promovendo a paz.
> Como você descreve a cultura de paz e sua influência ao longo da formação da sociedade brasileira/humanidade?
Durante a história, a nossa linha de pensamento se modificou e, da mesma forma, passou por vários movimentos, tanto cultural como educacional. Com o passar do tempo fomos adquirindo consciência do que queremos para o futuro do planeta e para nós mesmos, desenvolvendo a inspiração que nos conecta com o anseio do progresso e da evolução, nos motivando a sermos melhores com humanidade.
> A cultura e a educação libertam ou aprisionam os indivíduos?
Ainda que a cultura e a educação possam tanto nos aprisionar como libertar, ainda acredito que são importantes formas de expressão da individualidade e que, acima de tudo, nos tornam livres pensadores, nos possibilitando muitos entendimentos e ações.
> Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância na difusão do despertar da humanidade.
O espaço digital é um grande instrumento de informação e conhecimento, cabendo a nós buscarmos a melhor forma de entendê-lo e utilizá-lo, conectando pessoas com o mesmo ideal. Por meio dele podemos compartilhar a nossa verdade, superando obstáculos e vislumbrando novos caminhos que possam contribuir para o grande despertar da humanidade.
> Qual mensagem você deixa para a humanidade?
Entrar em contato com qualquer forma de arte promove a ampliação da consciência, facilitando o autoconhecimento, resgatando a autoestima e nos possibilitando ressignificar a própria vida. Para mim, o que é difícil expressar em palavras, se torna fácil demonstrar nas formas e cores da pintura. O mundo das cores magicamente toma forma e realiza no visual a conexão com o Divino. Vejo o meu trabalho na arte como uma forma de abrir portais e transportar mentes para outros estados de consciência. Quero ser lembrada como a artista que fala “Deles” através da arte, fazendo as pessoas se elevarem, abrirem a mente para realidades maiores e sentirem o amor, amor universal.
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