(Foto: Divulgação)

“O maior problema na prática da difusão cultural é conseguir grana; simples assim”

 

Lusa Silvestre é o 57° convidado na série de entrevistas “Opinando e Transformando”. Uma oportunidade para os internautas conhecerem um pouco mais sobre os profissionais que, de alguma forma, vivem para a arte/cultura. Confira: 

> Nome: Lusa Silvestre
> Breve currículo: Roteirista de cinema. 

> Em sua opinião, o que é cultura? 

Cultura é o nosso povo, mas representado de uma maneira não viva - embora a cultura seja algo que evolui como a vida. 

> Você se considera um difusor cultural? 

Evidentemente, eu faço filmes e as pessoas assistem. Então eu espalho o que crio. 

> Qual é o seu papel neste vasto campo da transformação mental, intelectual e filosófica? 

Contribuir e bagunçar. 

> Como você descreve o processo de aculturação, ao longo da formação da sociedade brasileira? 

Começou com os índios, depois vieram os portugueses, os holandeses, os franceses, os portugueses de novo, depois começaram a vir ingleses, e agora somos todos americanos, que gostam de ir visitar a China. Mas é via de mão dupla. Nós também influenciamos outros povos.
Sou amplamente favorável à Antropofagia: consumir e depois regurgitar, do nosso modo. 

> Que problemática você destaca na prática da difusão cultural? 

Conseguir grana. Simples assim. 

> Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância no cenário cultural. 

No caso do que eu faço, o digital - seja streaming ou baixando o arquivo - reinventou a roda. 

> Qual mensagem você deixa para todos os fazedores culturais? 

Façam. Se não fizerem, não estão ajudando. Ou você é artilheiro ou comentarista.

> Clique e confira todas as entrevistas da série sobre Cultura "Opinando e Transformando"

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