Publicidade

RH

Conflitos Sociais

Dhiogo José Caetano

dhiogocaetano@hotmail.com

Opinando e Transformando

Robson Chaves é o 69° entrevistado na série sobre cultura

Objetivo é formar um mosaico com o que cada um pensa desse universo multifacetado

Pelo Brasil  –  24/02/2020 10:03

 

foto_autor

(Foto: Divulgação)

_______________________________________________________

“Enquanto a classe política viver em seu paraíso particular, ganhando altos salários (sem considerar auxílios extras), o povo vai definhar. Não há paz sem igualdade. Eu, por exemplo, sou cadeirante, e passo por vários problemas no que tange à acessibilidade de Barra Mansa (interior do Estado do Rio de Janeiro)”

_______________________________________________________

Robson Chaves é o 69° convidado na série de entrevistas “Opinando e Transformando”. Uma oportunidade para os internautas conhecerem um pouco mais sobre os profissionais que, de alguma forma, vivem para a arte/cultura. Confira:

> Nome: Robson Chaves
> Breve currículo: Professor de Português e Literaturas (UFF 2018). Colunista do portal OLHO VIVO, na coluna "Texto e Contexto". Um livro lançado em Amazon, de nome "Boca tímida, mão nervosa. Indicado ao Prêmio OLHO VIVO 2019. Vencedor do Prêmio Maria José Maldonado de Literatura 2019 - Categoria Poesia - Academia Volta-Redondense de Letras. Vencedor do II Concurso Literário de Barra Mansa, com a poesia "Ele é o caminho" 2018. 

Confira a entrevista com Robson Chaves

> Em sua opinião, o que é cultura de paz?

Cultura de paz é a capacidade de criar um ambiente onde diferentes ideais possam ser manifestos, havendo o mínimo possível de atritos puramente ideológicos.

> Como podemos difundir de forma coerente a paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica?

Diante da pluralidade humana, acredito que a cultura de paz passe por uma constante e sólida busca pelo conhecimento e exercício da empatia. 

> Como você descreve a cultura de paz e sua influência ao longo da formação da sociedade brasileira/humanidade?

A questão aqui no Brasil, infelizmente é complicada. A Constituição não é devidamente respeitada. Muito do que ali está não passa de retórica e um conjunto de leis passível de interpretação parcial, para benefício da minoria política. Note que não estou falando de espectro político, visto que há problemas em todos os lados. Enquanto a classe política viver em seu paraíso particular, ganhando altos salários (sem considerar auxílios extras), o povo vai definhar. Não há paz sem igualdade. Eu, por exemplo, sou cadeirante, e passo por vários problemas no que tange à acessibilidade de Barra Mansa (interior do Estado do Rio de Janeiro). Na verdade, não só a referida questão, mas os demais problemas sociais, só quem sente na pele, sabe.

> A cultura e a educação libertam ou aprisionam os indivíduos?

Acredito que a cultura e a educação são ferramentas. Como uma faca, pode ser usada para descascar um alimento ou para esfaquear alguém. Em outras palavras, depende da intenção e do uso que se faz. Razão pela qual oriento o seguinte: leia, estude e resista.

> Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância na difusão do despertar da humanidade.

O espaço digital é uma ferramenta muito útil. Contudo, está poluído de fake news e informações tendenciosas. O lado positivo é conhecer pessoas, boas causas, ou aprender um novo idioma, por exemplo. Ainda assim, a internet é a alternativa para ouvir o outro lado da história e ser menos manipulado pela mídia e demais poderosos. 

> Qual mensagem você deixa para a humanidade?

Busque a paz interior e o conhecimento. Seja tolerante e preserve as amizades. Não perca sua autenticidade, do contrário viverá segundo tendências e vontades alheias e perderá a identidade. 

> Clique e confira todas as entrevistas da série sobre Cultura "Opinando e Transformando"      

________________________________________________________

Por Dhiogo José Caetano  –  dhiogocaetano@hotmail.com

Seja o primeiro a comentar

×

×

×