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Dhiogo José Caetano

dhiogocaetano@hotmail.com

Opinando e Transformando

Solange Chemin Rosenmann é a 86ª entrevistada na série sobre cultura

Objetivo é formar um mosaico com o que cada um pensa desse universo multifacetado

Pelo Brasil  –  16/07/2020 19:11

Mensagem Azul e Branca de Amor por Marido1111111111111

 

(Foto: Divulgação)

“É preciso que a cultura e a educação não se coloquem como matérias fechadas, mas sim permitam uma constante avaliação de competências humanas”

 

Solange Chemin Rosenmann é a 86ª convidada na série de entrevistas “Opinando e Transformando”. Uma oportunidade para os internautas conhecerem um pouco mais sobre os profissionais que, de alguma forma, vivem para a arte/cultura.

> Nome: Solange Chemin Rosenmann

> Breve currículo: Especialista em artes. Integrante da Academia Virtual Internacional de Arte, Poesía y Filosofía. Participação literária: Poesia e prosa na SEEC: Antologia de Escritores da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. Curitiba, 2000. Página 41. Três quartos de tempo; Material didático MON - Museu Oscar Niemeyer (2003 a 2010); Artigos Revista Digital de Difusão Cultural Contemporartes, da Universidade Federal do ABC/SP.; Artes, diversidade e afins - Melhores textos da Contemporartes: Revista de Difusão Cultural (2009 - 2017) Ana Dietrich e Rodrigo Machado (organizadores) - Santo André, SP. Universidade Federal do ABC, 2017 (Coleção Transversalidades EDH). Página 139 - Arte contemporânea e os fazeres artísticos; Antologia Poética, Poesia Livre 2019 - Série Novos Poetas nº 31 - Isaac Almeida Ramos, organização e apresentação. Vivara Editora Nacional, PB; Publicações Revista Carlos Zemek; A arte poética de Carlos Zemek - Antologia organizada por Isabel Furini.

Confira a entrevista com Solange Chemin Rosenmann

> Em sua opinião o que é a Cultura da Paz?

É a conscientização do indivíduo e da sociedade, da aceitação responsável de si mesmo e do outro, considerando-se a diversidade e multiplicidade de ser e de se expressar, tal qual se é, independentemente da idade, sexo, estrato social, crenças religiosas, origem étnica. Tal conscientização promove uma comunicação, com diálogo não violento, em prol da evolução e bem-estar de todos.

> Como podemos difundir de forma coerente a Paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica?

Podemos difundir de forma coerente a Paz neste vasto campo, de transformação mental, intelectual e filosófica, primeiramente abandonando o medo da mudança. Mudança esta que é real e necessária. Segundo a mudança perpassa desta maneira à necessidade de envolver tanto as crianças quanto os adultos na compreensão imediata dos princípios, dos valores e do respeito à vida. Com a mudança abandona-se o princípio da concorrência e se ensina o princípio à colaboração implantando a solidariedade. Nesta mudança de paradigmas é necessário rejeitar a violência, em todo seu aspecto físico, social, psicológico, econômico, principalmente diante dos mais vulneráveis, prevenindo-a e se orienta para a evolução da coletividade com respeito a toda diversidade e multiplicidade.

> Como você descreve a Cultura da Paz e sua influência ao longo da formação da sociedade brasileira/humanidade?

Não podemos permanecer indiferente à crescente violência presente em todas as áreas, ainda resquício de uma metodologia civilizatória embasada pela concorrência, pela disputa, pelo caráter de força e dominação, estabelecendo o poder como fim. É necessário aprender a ser generoso, ouvir, preservar e praticar a solidariedade e a vida saudável. Considerar os direitos humanos em sua transversalidade, quanto a liberdade, justiça, tolerância, igualdade, solidariedade, saúde, educação, alimentação, habitação, higiene, água, saneamento, acesso à tecnologia, educação, ao transporte e percebendo que prevenir e solucionar conflitos ajuda o desenvolvimento e evolução do todo, salvaguardando o planeta e a própria vida.

> A cultura e a educação libertam ou aprisionam os indivíduos?

É preciso que a cultura e a educação não se coloquem como matérias fechadas, mas sim permitam uma constante avaliação de competências humanas. A leitura precisa ser legível a todos, em toda sua abrangência, transversalidade e multiplicidade. Os espaços de aprendizagem não cabem em muros fechados é necessário abrir-se para a totalidade da rapidez que a informação chega. Assim a atualização de conteúdos é constante, mas é preciso perceber que o aprendiz é um ser humano e precisa aprender a ser feliz na relação consigo, com o outro e com seu ambiente. Reconhecer que a vida e o bem viver é o objetivo.

> Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância na difusão do despertar da humanidade?

O espaço digital é a comunicação imediata, a informação direta, o espaço que se abre para o universal. É o novo domínio que mexe não apenas com o sistema da tecnologia e da informação, mas também com a energia literal que se cruza nas esferas do ambiente. Alterando, certamente, a própria energia do corpo humano circulante. Desta maneira usufruir da aprendizagem e desenvolver condições de uma vida saudável é fundamental.

> Qual mensagem você deixa para a humanidade?

O mundo parou. E agora? A Cultura da Paz, segundo a ONU, “É um conjunto de valores, atitudes, modos de comportamento e de vida que rejeitam a violência e que apostam no diálogo e na negociação para prevenir e solucionar conflitos sobre suas causas”. Isso, na minha opinião, implica na relação a si (indivíduo) e ao outro (coletivo), buscando a solidariedade para evolução compartilhada de um diálogo não violento, em prol da vida, com desigualdades sendo reduzidas. 

> Clique e confira todas as entrevistas da série sobre Cultura "Opinando e Transformando"      

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Por Dhiogo José Caetano  –  dhiogocaetano@hotmail.com

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